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Um ano após última vitória, Ferrari tenta sair da crise em Cingapura

Then Chih Wey/Xinhua
Imagem: Then Chih Wey/Xinhua

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Cingapura

16/09/2016 07h01

Há 12 meses, no GP de Cingapura, a Ferrari emergia como grande rival da Mercedes, após vencer pela terceira vez na temporada, com Sebastian Vettel. A equipe vinha em uma clara linha ascendente e muitos apostavam que, em 2016, o time estaria no mesmo nível dos alemães, que dominam a Fórmula 1 desde o início de 2014.

Porém, de lá para cá, nem Vettel, nem Kimi Raikkonen, conseguiram uma vitória sequer e ainda por cima viram a evolução da Mercedes e da Red Bull, que se tornou a segunda força do grid.

Mesmo admitindo a decepção pela falta de vitórias, Vettel disse que a temporada é melhor do que parece.

“É verdade que não tive uma grande temporada até aqui, mas também é verdade que não é uma temporada tão horrorosa como as pessoas dizem”, defendeu o alemão.

“Estamos nos criticando porque não atingimos nossas metas. Estávamos diminuindo a diferença ano passado e infelizmente a distância ainda existe em relação à ponta. Às vezes é maior, às vezes é menor, mas ainda existe. Eu confio que vamos ganhar corridas no futuro? 100%.”

Seu companheiro Kimi Raikkonen, inclusive, defende que a Ferrari melhorou em relação ao ano passado, ainda que os resultados não mostrem.

“Estamos melhores do que ano passado, mas obviamente os outros melhoraram mais, eu diria. Estamos fazendo as coisas do jeito certo, tenho certeza, temos ótimas pessoas e um ótimo clima, mas está faltando um pouco de velocidade.”

Pressionado pelo presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, que disse que faria mudanças caso os resultados não melhorassem, o chefe Maurizio Arrivabene afirmou esperar uma reação nas sete provas restantes do campeonato.

“Claro que esperávamos por mais. Mudamos algumas coisas e acredito que devemos ver uma tendência de melhora nas últimas corridas. O espírito dentro da equipe é positivo e todos estão caminhando na mesma direção. Vamos lidar com cada corrida de uma vez. É tudo o que podemos fazer.”

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