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Sauber critica Nasr e companheiro por acidente em Mônaco: 'Inaceitável'

Nasr e Ericsson tiveram de deixar a prova após o acidente entre as duas Saubers - Reprodução/Twitter
Nasr e Ericsson tiveram de deixar a prova após o acidente entre as duas Saubers Imagem: Reprodução/Twitter

Do UOL, em São Paulo

30/05/2016 09h53

A chefe de Sauber, Monisha Kaltenborn, criticou os dois pilotos da equipe pelo acidente no GP de Monte Carlo. Felipe Nasr e Marcus Ericsson se colidiram e tiveram de deixar a prova. A mandatária da escuderia classificou como “inaceitável” dois pilotos do mesmo time se chocarem de maneira evitável.

 “Foi um comportamento inaceitável de ambos pilotos. O trabalho de toda a equipe terminou em uma colisão. Marcus e Felipe sabem da quantidade de trabalho que se coloca em um fim de semana. Eles têm responsabilidade de chegar até o fim da prova”, disse Monisha ao Motorsport.

“Vamos resolver a situação internamente. Isso não vai mais acontecer”, acrescentou.

Felipe Nasr culpou Ericsson pelo acidente. Os problemas começaram logo após que Ericsson e Nasr fizeram suas segundas paradas e trocaram os pneus de chuva pelos de pista seca. O brasileiro estava na frente mesmo tendo largado dos boxes devido à quebra do motor na classificação, mas começou a perder muito rendimento em suas primeiras voltas com o novo jogo de pneus. 

"Eu estava perdendo temperatura nos pneus porque, logo depois que saí dos boxes, encontrei os líderes na pista e tive de abrir para eles passarem", explicou aoUOL Esporte. "Além disso, tive problemas com meu motor, que perdia potência em determinados momentos. Mas depois que os pneus se aqueceram eu até comecei a me aproximar do Grosjean. Estava a seis décimos dele quando o Marcus chegou."

Com Ericsson se aproximando, a equipe pediu que Nasr deixasse o companheiro passar para que ele pudesse tentar superar o francês, mas o brasileiro não viu motivo para acatar a ordem. "Eles tinham todos os dados e viam que meus pneus estavam frios. Depois que eles aqueceram, eu mostrei que eu tinha ritmo e não vi motivo para deixar passar. Não achei que era o momento de fazer isso. Era uma corrida de verdade, não era que um dos dois estava em uma estratégia diferente."

Nasr justificou que houve duas ocasiões ano passado em que a situação esteve inversa: a equipe pediu que Ericsson o deixasse passar e o sueco não atendeu à ordem. "Precisamos ter confiança dentro da equipe para saber que, quando existe alguma ordem para trocar posições, isso será feito. E acho que não temos confiança nele em relação a isso porque ele desrespeitou duas vezes."

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