F-1 tenta novo 'halo' e decisão sobre cockpit coberto pode ser antecipada
A Fórmula 1 pode ter mais um capítulo na novela da adoção de uma proteção extra para a cabeça dos pilotos a partir da próxima temporada. O diretor técnico da Williams, Pat Symonds, revelou que existe uma terceira solução, que ainda não foi testada na pista, e se assemelha ao halo que a Ferrari usou durante a pré-temporada.
De acordo com a FIA, a decisão sobre o uso da proteção - além do halo, estuda-se a introdução da aerotela testada pela Red Bull nos treinos livres do GP da Rússia ou mesmo a manutenção dos cockpits atuais - será tomada até 1º de julho. Porém, Symonds indicou que novidades podem surgir já na próxima etapa, em Mônaco. A corrida será dia 29 de maio.
“Existe agora um segundo tipo de halo, que é um pouco diferente do que a Ferrari usou no teste”, disse Symonds, ouvido pelo UOL Esporte em Barcelona. “Vamos ver o que acontece em Mônaco, mas acho que temos uma ideia de quais são os efeitos. Eles são dramáticos e há algumas coisas na linha central de arrefecimento que simplesmente não estarão lá devido ao efeito [da proteção].”
O engenheiro revelou que a opção da Williams por enquanto é desenvolver o carro para o ano que vem - que já terá uma série de modificações devido a mudanças no regulamento, com o alargamento das asas - sem qualquer tipo de proteção no túnel de vento.
“Haverá uma reunião na sexta-feira antes do GP de Mônaco e Charlie Whiting me assegurou que vamos ter certeza de onde estaremos. O que estamos fazendo no túnel de vento é desenvolver o carro sem nada e, no CFD [simulações de fluidodinâmica computacional], estamos observando as implicações dos dois tipos de proteção.”
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