Casa de Hamilton e "avião de caça": 5 motivos para ver o GP da Rússia
As três vitórias de Nico Rosberg nas três primeiras etapas não contam toda a história da temporada da Fórmula 1 até aqui: bem mais movimentadas do que ano passado, as corridas vêm batendo recordes de ultrapassagens e a expectativa não é diferente para o GP da Rússia, neste final de semana.
Disputado em Sochi, às margens do Mar Negro, a prova chega em sua terceira edição prometendo mais emoção do que em 2014 e 2015. Isso porque a Pirelli levará os pneus supermacios, além dos macios e médios, abrindo a chance da adoção de estratégias mais ousadas.
Mas o mais interessado em correr o quanto antes na Rússia é Lewis Hamilton: o inglês, que está a 36 pontos do companheiro de Mercedes, Nico Rosberg, nunca perdeu em Sochi.
Confira os 5 motivos para não perder o GP da Rússia:
1. A ‘casa’ de Hamilton: Lewis Hamilton é o primeiro a reconhecer que precisa começar a tirar a vantagem de Rosberg no campeonato o quanto antes. E o GP da Rússia não poderia ser uma oportunidade melhor. Afinal, o inglês está invicto no circuito de Sochi e venceu as duas provas que correu lá. Resta só evitar as confusões na primeira curva, que lhe tiraram pontos importantes até aqui.
2. Temporada das ultrapassagens: Com suas longas retas, o circuito de Sochi deve ser o palco de mais uma prova recheada de ultrapassagens. Devido, principalmente, à nova regra que libera a escolha dos compostos e aumenta a gama de estratégias, a temporada de 2016 teve, em média até agora, mais de 200% mais ultrapassagens que a anterior.
3. Mais potência para a Ferrari: Problemas no turbo têm limitado o uso do poderio máximo da unidade de potência da Ferrari nas primeiras provas. Porém, espera-se que o time italiano leve a Sochi uma atualização que resolva o problema. Caso isso ocorra, há quem diga em Maranello que o ganho pode ser de até 0s5 por volta, colocando o time na cola da Mercedes.
4. Estratégias diferentes na ponta: a divulgação das escolhas de compostos de pneus feitas pelas equipes indica que os ponteiros podem escolher caminhos distintos na corrida. A Ferrari apostou nos compostos macios (terão 6 jogos), enquanto Mercedes e Williams optaram por dar prioridade aos supermacios (com oito e nove jogos, respectivamente) e a Red Bull foi quem mais arriscou, com apenas dois jogos de pneus macios e 10 supermacios para cada piloto.
5. F-1 versão avião de caça: às vésperas do prazo final para a definição das regras para o campeonato de 2017, quando deve ser introduzido algum tipo de proteção para a cabeça dos pilotos, a Red Bull pode testar, na Rússia, sua versão de ‘avião de caça’. A equipe tenta convencer a FIA de que sua solução é melhor do que a testada pela Ferrari em fevereiro, denominada halo.
As atividades do GP da Rússia começam na sexta-feira, com treinos livres a partir das 4h e das 8h pelo horário de Brasília. O terceiro treino livre será às 6h do sábado. A classificação começa às 9h e a largada será às 9h do domingo.
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