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Dupla de pilotos da Manor ignora regra para 'carteira de motorista' da F-1

Wehrlein é apoiado pela Mercedes - Manor Racing/Divulgação
Wehrlein é apoiado pela Mercedes Imagem: Manor Racing/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

18/02/2016 09h01

A confirmação do indonésio Rio Haryanto coloca em xeque uma regra que estreia neste ano na Fórmula 1: nem ele, nem seu companheiro na Manor na próxima temporada, Pascal Wehrlein, possuem pontos suficientes para garantirem a superlicença, espécie de carteira de motorista especial para pilotos da categoria.

A regra foi criada ano passado devido à pouca idade de Max Verstappen, que fez sua estreia em 2015. O holandês tinha 17 anos e apenas uma temporada em carros de fórmula. Apesar de outros pilotos, como Kimi Raikkonen e Fernando Alonso, terem estreado na Fórmula 1 com menos corridas de experiência no currículo, a Federação Internacional de Automobilismo decidiu impor dois tipos de limites: de idade (18 anos) e de currículo.

Assim, foi criado um sistema de pontos, dependendo da posição em que o piloto ocupar na categoria da qual participa. Por exemplo: o campeão da GP2 ganha 40 pontos, enquanto o décimo, ganha 2. Quem quiser correr na Fórmula 1 precisa de, pelo menos, 40 pontos, somados nas últimas duas temporadas.

Mas este não é o caso da dupla de pilotos da Manor para 2016 e não há nenhum indicativo da FIA de que Wehrlein ou  Haryanto serão proibidos de correr por conta disso. O alemão, que estava na DTM, categoria de turismo da Alemanha, que não gera muitos pontos de acordo com o sistema da federação, soma 16, enquanto o indonésio, cujo melhor resultado nos últimos dois anos foi o quarto lugar na GP2 em 2015, tem 20.

No total, 316 pilotos representando 43 países marcaram pontos no sistema da FIA, mas apenas 34 chegaram à marca de 40. Entre eles, está o terceiro estreante da temporada de 2016, Jolyon Palmer.

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