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Pilotos mulheres 'nunca seriam levadas a sério' na F-1, defende chefão

Susie Wolff foi a primeira mulher a participar de uma sessão oficial da F-1 em mais de 20 anos - Reuters / Paul Childs
Susie Wolff foi a primeira mulher a participar de uma sessão oficial da F-1 em mais de 20 anos Imagem: Reuters / Paul Childs

Do UOL, em São Paulo

14/01/2016 11h13

O promotor da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, disse “duvidar” que a categoria tenha, um dia, uma mulher como uma das protagonistas. O inglês não acredita, inclusive, que o esporte conte sequer com a presença feminina no grid no futuro.

“Se houvesse alguém capaz, ela não seria levada a sério de qualquer maneira. Então as mulheres nunca teriam um carro que lhes dessem a possibilidade de competir”, defendeu o dirigente.

Paralelamente às declarações de Ecclestone, a última mulher a participar de uma sessão oficial de treinos livres, Susie Wolff, que recentemente anunciou a aposentadoria aos 33 anos, lançou um programa que pretende fomentar a presença feminina no esporte a motor.

O projeto se chama “Dare to be Different” (Ouse ser diferente, em inglês) e pretende formar uma comunidade online para aproximar as mulheres do automobilismo. “Ele vai conectá-las por meio de uma paixão em comum e empoderá-las para que se tornem a nova onda de exemplos, provendo acesso a algumas das mulheres de maior sucesso no esporte.”

Por meio de uma taxa anual de 30 euros - pouco mais de 130 reais - as pessoas associadas poderão concorrer a prêmios relacionados ao automobilismo, incluindo a ingressos para corridas e visitas a equipes. O projeto também dará a chance de mulheres conhecerem de perto a realidade de quem trabalha em diversas áreas do automobilismo.

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