Pilotos mulheres 'nunca seriam levadas a sério' na F-1, defende chefão
O promotor da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, disse “duvidar” que a categoria tenha, um dia, uma mulher como uma das protagonistas. O inglês não acredita, inclusive, que o esporte conte sequer com a presença feminina no grid no futuro.
“Se houvesse alguém capaz, ela não seria levada a sério de qualquer maneira. Então as mulheres nunca teriam um carro que lhes dessem a possibilidade de competir”, defendeu o dirigente.
Paralelamente às declarações de Ecclestone, a última mulher a participar de uma sessão oficial de treinos livres, Susie Wolff, que recentemente anunciou a aposentadoria aos 33 anos, lançou um programa que pretende fomentar a presença feminina no esporte a motor.
O projeto se chama “Dare to be Different” (Ouse ser diferente, em inglês) e pretende formar uma comunidade online para aproximar as mulheres do automobilismo. “Ele vai conectá-las por meio de uma paixão em comum e empoderá-las para que se tornem a nova onda de exemplos, provendo acesso a algumas das mulheres de maior sucesso no esporte.”
Por meio de uma taxa anual de 30 euros - pouco mais de 130 reais - as pessoas associadas poderão concorrer a prêmios relacionados ao automobilismo, incluindo a ingressos para corridas e visitas a equipes. O projeto também dará a chance de mulheres conhecerem de perto a realidade de quem trabalha em diversas áreas do automobilismo.
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