UOL Esporte Fórmula 1
 
16/07/2009 - 09h21

Apoiado por Mosley, Todt oficializa candidatura à presidência da FIA

Das agências internacionais
Em Paris (FRA)*
Um dia após ser indicado por Max Mosley como seu sucessor no comando da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), o francês Jean Todt confirmou nesta quinta-feira que se candidatará ao cargo de presidente da entidade nas eleições de outubro.

O CANDIDATO DE MAX MOSLEY
EFE/Carmen Jaspersen
Forte ligação de Todt (f) com a Ferrari pode comprometê-lo junto às outras equipes na disputa com Vatanen
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Em comunicado oficial, o ex-chefe de equipe da Ferrari alega que decidiu concorrer à presidência em razão do apoio irrestrito de Mosley. "Depois de conhecer a decisão de Max Mosley de não continuar no cargo e de seu inequívoco apoio a minha candidatura, escrevo aos membros da FIA para informar que concorrerei ao cargo de presidente", escreveu Todt.

Muito elogiado pelo atual mandatário da entidade, o francês retribuiu as palavras ao britânico. "Minha intenção é continuar e expandir o trabalho fora de série realizado durante os últimos 16 anos pelo presidente Mosley, de maneira incansável, para reforçar a presidência da FIA em todos os campeonatos e o esforço realizado para transformar a entidade na voz dos pilotos, ampliando a segurança e mantendo as contas saneadas", afirmou.

Todt ainda divulgou quem serão seus companheiros de chapa. O neozelandês Brian Gibbons e o britânico Graham Stoker seriam seus vice-presidentes. Enquanto isso, o norte-americano Nick Craw foi indicado como presidente do senado da FIA. "Estou confiante que, juntos, ofereceremos à FIA a oportunidade de eleger uma liderança dinâmica, de muita experiência e comprometimento", declarou Todt.

O anúncio desta quinta-feira faz do francês o segundo pré-candidato às eleições do dia 23 de outubro. Antes dele, o finlandês multicampeão de rali, Ari Vatanen, já havia manifestado interesse em concorrer à presidência da FIA.

Com a definição de Mosley de não concorrer a seu quinto mandato e com a pré-inscrição de Todt e Vatanen, as equipes, antes unidas para tirar o atual presidente do poder, devem se dividir. O forte elo do dirigente francês com a Ferrari, a qual comandou nos títulos de piloto (Michael Schumacher) e construtores no início dos anos 2000, pode comprometer sua imagem junto aos outros times.

A McLaren, principal adversária da escuderia italiana, já manifestou apoio a Vatanen por meio de seu diretor geral, Martin Whitmarsh. Já a Ferrari, embora não tenha oficializado seu suporte a Todt, deve fazê-lo em breve. Permanece a dúvida em relação aos outros oito times que compõem o grid de 2009.

*Atualizada às 10h41

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