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02/07/2006 - 11h37

Imprensa internacional destaca impotência do Brasil

Da Redação
Em São Paulo
A excelência da França e a falta de resposta do Brasil, na derrota deste sábado, deu o tom às matérias da imprensa internacional sobre a eliminação brasileira nas quartas-de-final da Copa.

Reprodução

Capa do diário argentino mais ácido na descrição da derrota brasileira

O L'équipe , principal diário francês, estampou em sua edição deste domingo a manchete "Mágico", com uma foto do capitão Zidane. A matéria elogia a equipe azul, que "conduziu perfeitamente o jogo". E completa afirmando que "os atuais campeões do mundo foram tragados física e tecnicamente pelos franceses, que jogaram em estado de graça no segundo tempo".

O Olé , maior jornal esportivo da Argentina, foi ácido. Trouxe a manchete "Merde Amarela", acompanhada da imagem de um sorridente Zidane olhando para a desolada dupla Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho.

"Zidane, como em 98, deu um baile histórico no Brasil. Hoje, cantamos a Marselhesa. França, sorte na semi", começa o texto, que segue descrevendo o time de Carlos Alberto Parreira como "ingênuo". "Eles pensavam que levariam o hexa sem jogar, mas a França os tirou do Mundial com um baile".

A derrota, para o Olé foi uma "vergonha, um papelão histórico." A seleção brasileira foi classificada como "esfarrapada e aborrecida", comandada por um assistente técnico que é "um bisavô".

O técnico Parreira, para o diário, deveria ter renunciado, como fez José Pekerman, depois da eliminação da Argentina, também nas quartas-de-final.

Para o La Nación , também da Argentina, a experiência francesa fez a diferença. "A experiência deve ser saboreada em silêncio, e a sabedoria, não se deve consumir, mas se conservar em bom estado. A França colocou em campo sua melhor imagem e superou o favorito Brasil."

A italiana Gazzetta dello Sport , destacou o gol do "ex-jogador da Juventus" Thierry Henry, que garantiu a "excelente França" nas semifinais. Para o jornal, os "sul-americanos estavam cansados e a atuação de seu homem-chave foi nula".

Para o Sports Illustrated , dos Estados Unidos, "a história se repetiu", em uma referência à derrota na final de 1998. A matéria diz que a vitória foi uma "Obra-prima da França, que roubou o ritmo, o estilo e até mesmo o samba do Brasil."

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