Nome:
Oleg Volodymyrovych Blohkin
Nascimento:
05/11/1952, em Kiev
Clubes: Dynamo Kiev (1970-1988), Vorwaerts Steyr-AUT (1988), Aris Limassol-CHP (1999)
Títulos: 2 Medalhas de bronze olímpicas (1972 e 1976), 2 Supercopas Européias (1975 e 1988), 7 Cameponatos Soviéticos, 5 Copas Soviéticas
Copas: 2 (1982 e 1986)
Atual técnico da seleção ucraniana, Oleg Blokhin é o maior nome da história do futebol no país. Além de comandar a equipe à classificação para a sua primeira Copa do Mundo, ele foi o melhor jogador que a Ucrânia já produziu.
Atacante versátil, Blokhin jogou em alto nível por quase 20 anos e ficou conhecido por seu estilo batalhador, sempre atormentanto e causando problemas às defesas adversárias. Apesar do temperamento difícil, que era fonte freqüente de tensão, ele sempre foi admirado por seus companheiros.
Recordista em número de jogos (112) e gols (42) pela seleção da União Soviética, ganhador de duas medalhas olímpicas (bronze em 1972 e 1976), eleito o melhor jogador da Europa em 1975 e um dos primeiros soviéticos a jogar no exterior.
E todo esse talento quase foi desperdiçado. Blokhin é filho de Yekterina Adamenko, uma famosa velocista soviética, que queria que o filho seguisse seus passos no atletismo. E o garoto levava jeito para a coisa - corria 100 m em 10s8 e saltava 6,5 m no salto em distância.
Mas nem mesmo o apoio de Valeri Borzov, campeão olímpico dos 100 m em Munique-1972, foi suficiente para convencer Blokhin a não entrar nas categorias de base do Dynamo Kiev. Ele rapidamente progrediu no time reserva e chegou a titular.
Entre 1974 e 1987, Blokin ajudou o Dynamo a vencer o Campeonato Soviético sete vezes e a Copa Soviética cinco vezes. Deu ao clube também dois títulos da Supercopa Européia, em 1975 e 1986, marcando gols nas duas finais, contra Ferencvaros e Atlético de Madri, repectivamente.
Tornou-se o líder em número de partidas disputadas (432) e gols marcdos (211) na história do campeonato nacional da URSS, do qual foi o maior artilheiro em cinco oportunidades. Em 1988, foi um dos primeiros jogadores soviéticos a fugir do comunismo para jogar no exterior, indo para o Vorwaerts Steyr, da Áustria.
Pela seleção soviética, foi destaque no time que chegou à final do Europeu sub-23 em 1972, esteve em duas Olimpíadas (três gols e dois bronzes no total) e disputou duas Copas do Mundo (1982 e 1986).
Parou de jogar no futebol do Chipre e começou a carreira de treinador na vizinha Grécias, trabalhando em clubes como Olympiakos, PAOK e Ionikos antes de assumir a seleção da Ucrânia em 2003. Seu prestígio no país é tamanho que ele foi eleito para o parlamento ucraniano em 2002, embora tenha deixado a política meio de lado para se concentrar no futebol.
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