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Abbondanzieri



Roberto Carlos "Pato" Abbondanzieri

Reuters

Nascimento: 
19/08/72, em Bouquet (província de Santa Fé)

Peso:  88 kg

Altura:  1,85 m

Clubes: Rosário Central-ARG (1994 a 1997), Boca Juniors-ARG (1997 a 2006)

Títulos: Copa Conmebol (1995), Campeonato Argentino Apertura (1998, 2000, 2003, 2005), Campeonato Argentino Clausura (1999), Copa Libertadores da América (2000, 2001, 2003), Mundial Interclubes (2000, 2003), Copa Sul-Americana (2004, 2005)

Copas: 1 (2006)

Roberto Carlos Abbondanzieri foi batizado em homenagem ao cantor brasileiro, ídolo na Argentina desde os tempos da Jovem Guarda. Mas é mais conhecido pelo apelido de "El Pato", ou apenas "Pato", como chegou a colocar nas costas de sua camisa no Boca Juniors.

Sua especialidade são os pênaltis. Ironia do destino, viu de fora do campo a Argentina ser eliminada nas quartas-de-final da Copa 2006 em disputa de penalidades com a Alemanha.

Aos 20min do segundo tempo, quando os argentinos venciam por 1 a 0, ele se chocou com um atacante adversário e precisou de atendimento médico. Voltou para o jogo, mas resistiu por pouco tempo. Foi retirado de maca, aos 24min, com muitas dores e uma lesão no quadril.

Leo Franco o substituiu e, menos de dez minutos depois, a Alemanha empatou. A decisão foi para os pênaltis, e a Argentina foi derrotada por 4 a 2.

Antes da Copa, Abbondanzieri, 33 anos, tinha dito que iria se aposentar depois da competição. Mas ele chegou ao Mundial desacreditado, pela má atuação nos dois últimos amistosos da seleção, diante da Inglaterra e da Croácia. Mas o técnico José Pekerman deu seu voto de confiança ao goleiro, que foi titular absoluto da seleção até o incidente das quartas.

Em campo, fez valer sua condição, especialmente no jogo contra o México, pelas oitavas-de-final. Ele foi acionado em momentos decisivos. Defendeu um forte chute de Borgetti no ângulo esquerdo, que o obrigou a se esticar muito para alcançar a bola. E teve de usar seus reflexos para, em seguida, salvar um cruzamento feito pelo mesmo atacante. Os dois lances aconteceram quando o placar estava empatado por 1 a 1 e qualquer deslize poderia custar a vaga nas quartas.

Sua "boa forma" não passou pelo maior teste, os pênaltis contra a Alemanha. Mas no Boca Juniors, ele já passou por vários testes. O Pato disputou sete séries de cobranças em jogos decisivos. Defendeu nada menos que onze cobranças e ganhou cinco dessas decisões.

As mais memoráveis foram na final do Mundial Interclubes de 2003 contra o Milan, na semifinal da Libertadores de 2004 contra o River Plate e na final da Copa Sul-Americana de 2005 contra o Pumas do México (quando se deu ao luxo de cobrar o último pênalti e garantir o título).

Além disso, até 2005 ele tinha defendido outros onze pênaltis cobrados durante partidas. Apesar das boas atuações nas cobranças, Abbondanzieri ainda apresenta deficiência na saída do gol, que costuma evitar.

A estréia do goleiro nos gramados aconteceu em 1994, pelo Rosário Central, com quem venceu a Copa Conmebol no ano seguinte.

"Pato" defendeu as cores do clube até 1997, quando se transferiu para o Boca. No começo, ficou na reserva, ofuscado por Oscar Córdoba até que o colombiano sofreu uma contusão em 1999.

Entretanto, no momento em que receberia a oportunidade de ser titular, Abbondanzieri também se machucou. Quando se recuperou, era tarde demais. Córdoba já havia retornado e só deixou o clube em 2002.

Aí, sim, Abbondanzieri transformou-se no número um do Boca, ganhando a Libertadores e o Mundial Interclubes em 2003 e foi eleito melhor goleiro da América do Sul.

No ano seguinte, passou a ser presença constante na lista de convocados para a seleção argentina, até se firmar como titular.

   
 

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