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O CRAQUE

Zinedine Zidane

País: França
Gols: 2

Jogos: 5
Idade: 26 anos

O mundo se curvou à habilidade e à visão apurada de jogo de Zidane. Jogando em casa, sua estrela brilhou ainda mais, liderando a seleção francesa na conquista do 1º título mundial. Apesar da expulsão na primeira fase, no jogo contra a Arábia Saudita, o meia reaparaceu com todo gás nas quartas-de-final e foi o responsável por armar as jogadas de ataque que levaram à França às etapas finais do torneio. Zidane balançou as redes duas vezes - no momento mais importante: contra o Brasil, na final.

Filho de argelinos, Zidane nasceu no subúrbio de Marselha e aprendeu a jogar futebol nas ruas da cidade. Sua carreira começou no modesto Cannes, em 1990. Sua primeira convocação para a seleção francesa aconteceu em 1994, em uma partida contra a República Tcheca. Foi escalado no time titular em cima da hora, no lugar do contundido Djorkaeff. Marcou dois gols e nunca mais saiu.
EFE

A MÁQUINA

França

Colocação: Campeã
Jogos: 7

Vitórias: 6
Gols pró: 15

Empurrados pela torcida, os franceses não desperdiçaram a chance de entrar para o seleto grupo dos campeõs mundiais. E fizeram por merecer: dirigidos pelo técnico Aimé Jacquet, realizaram uma campanha impecável, chegando ao título com a melhor defesa e o melhor ataque, feito inédito na história. Jogando em casa, a conquista teve ainda mais valor. A última seleção a vencer nas mesmas condições havia sido a Argentina, em 1978.
EFE

O ARTILHEIRO

Davor Suker (CRO)

O croata Davor Suker foi o artilheiro do Mundial com seis gols em oito jogos, além de ser considerado o melhor de sua equipe. Canhoto, rápido e oportunista, marcou contra a Jamaica e o Japão na 1ª fase, garantiu a vitória sobre a Romênia nas oitavas e fez um dos gols sobre a Alemanha nas quartas. Foi dele também o único gol da derrota para a França. Para encerrar bem sua participação na Copa, balançou as redes também na partida que deu o merecido terceiro lugar aos croatas. Suker foi eleito o 2º melhor jogador da Copa e o 3º melhor do mundo pela Fifa em 1998, quando integrava a equipe do Real.

A MURALHA: Barthez (FRA)

Durante a saga da França atrás do 1º título, Barthez foi uma constante. Frio, revelou segurança à frente do gol com defesas difíceis, puro reflexo e boas reposições de bola. Em sete jogos, tomou apenas dois gols: um da Dinamarca, na 1ª fase, e outro da Croácia, na semifinal. Na final em que a França acabou com o sonho do penta brasileiro, Barthez literalmente fechou o gol, fazendo defesas importantes.

O MICO: O "piripaque" de Ronaldo

O que realmente aconteceu com o atacante Ronaldo no dia da final da Copa contra os franceses é uma incógnita. Primeiro, noticiaram que o jogador estava com problemas no tornozelo. Depois, uma convulsão. Mais tarde, uma crise nervosa. A verdade jamais foi esclarecida. Concreto, só o fato de que a seleção, assustada e dividida sobre a escalação do atacante, perdeu a final por 3 a 0.

A ZEBRA: BRA 1 x 2 NOR

Maior favorito ao título, o Brasil foi surpreendido pela Noruega na primeira fase, perdendo por 2 a 1. O gol da vitória nórdica saiu em pênalti cometido por Júnior Baiano. A derrota expôs a falta de união da equipe brasileira, contradizendo o que diziam jogadores e comissão técnica. Após o jogo sem importância dentro da competição, os jogadores trocaram farpas publicamente.

A SURPRESA

Croácia

Filiada à Fifa desde 1992, depois de se desmembrar da antiga Iugoslávia, a Croácia surpreendeu logo em sua primeira Copa. A equipe do técnico Miroslav Blazevic não se intimidou e fez uma ótima campanha, eliminando rivais poderosos como Alemanha e Holanda.

Na primeira fase, a seleção de camisa quadriculada terminou em segundo no Grupo H, atrás somente da Argentina. Nas oitavas, superou a Romênia; nas quartas, bateu a Alemanha por 3 a 0. Só não avançou mais porque a França não permitiu, vencendo a semifinal por 2 a 1. Mas os croatas não se deram por satisfeitos e conquistaram o terceiro lugar, derrotando os holandeses por 2 a 1.

A GARFADA

CAM 1 x 1 CHI

A arbitragem polêmica do húngaro Laszlo Vagner na partida entre Camarões e Chile prejudicou o time africano, que mesmo com dois jogadores a menos, teve dois gols regulares invalidados.

Aos 34min do primeiro tempo, o árbitro marcou impedimento do ataque camaronês no que seria o gol de empate dos africanos. Já aos 12min do segundo tempo, em uma jogada aérea, marcou falta do ataque africano sobre o zagueiro chileno.


SELEÇÕES

Goleiro:

1. Barthez (FRA)

Defesa:

2. Thuram (FRA)

3. Desailly (FRA)

4. Gamarra (PAR)

6. Jarni (CRO)

Meio-campo:

5. C. Sampaio (BRA)

8. Verón (ARG)

10. Zidane (FRA)

7. Rivaldo (BRA)

Ataque:

9. Suker (CRO)

11. Ronaldo (BRA)