O croata Davor Suker foi o artilheiro do Mundial com seis gols em oito jogos, além de ser considerado o melhor de sua equipe. Canhoto, rápido e oportunista, marcou contra a Jamaica e o Japão na 1ª fase, garantiu a vitória sobre a Romênia nas oitavas e fez um dos gols sobre a Alemanha nas quartas. Foi dele também o único gol da derrota para a França. Para encerrar bem sua participação na Copa, balançou as redes também na partida que deu o merecido terceiro lugar aos croatas. Suker foi eleito o 2º melhor jogador da Copa e o 3º melhor do mundo pela Fifa em 1998, quando integrava a equipe do Real.
Durante a saga da França atrás do 1º título, Barthez foi uma constante. Frio, revelou segurança à frente do gol com defesas difíceis, puro reflexo e boas reposições de bola. Em sete jogos, tomou apenas dois gols: um da Dinamarca, na 1ª fase, e outro da Croácia, na semifinal. Na final em que a França acabou com o sonho do penta brasileiro, Barthez literalmente fechou o gol, fazendo defesas importantes.
O que realmente aconteceu com o atacante Ronaldo no dia da final da Copa contra os franceses é uma incógnita. Primeiro, noticiaram que o jogador estava com problemas no tornozelo. Depois, uma convulsão. Mais tarde, uma crise nervosa. A verdade jamais foi esclarecida. Concreto, só o fato de que a seleção, assustada e dividida sobre a escalação do atacante, perdeu a final por 3 a 0.
Maior favorito ao título, o Brasil foi surpreendido pela Noruega na primeira fase, perdendo por 2 a 1. O gol da vitória nórdica saiu em pênalti cometido por Júnior Baiano. A derrota expôs a falta de união da equipe brasileira, contradizendo o que diziam jogadores e comissão técnica. Após o jogo sem importância dentro da competição, os jogadores trocaram farpas publicamente.
Filiada à Fifa desde 1992, depois de se desmembrar da antiga Iugoslávia, a Croácia surpreendeu logo em sua primeira Copa. A equipe do técnico Miroslav Blazevic não se intimidou e fez uma ótima campanha, eliminando rivais poderosos como Alemanha e Holanda.
Na primeira fase, a seleção de camisa quadriculada terminou em segundo no Grupo H, atrás somente da Argentina. Nas oitavas, superou a Romênia; nas quartas, bateu a Alemanha por 3 a 0. Só não avançou mais porque a França não permitiu, vencendo a semifinal por 2 a 1. Mas os croatas não se deram por satisfeitos e conquistaram o terceiro lugar, derrotando os holandeses por 2 a 1.
A arbitragem polêmica do húngaro Laszlo Vagner na partida entre Camarões e Chile prejudicou o time africano, que mesmo com dois jogadores a menos, teve dois gols regulares invalidados.
Aos 34min do primeiro tempo, o árbitro marcou impedimento do ataque camaronês no que seria o gol de empate dos africanos. Já aos 12min do segundo tempo, em uma jogada aérea, marcou falta do ataque africano sobre o zagueiro chileno.
SELEÇÕES
1. Barthez (FRA)
2. Thuram (FRA)
3. Desailly (FRA)
4. Gamarra (PAR)
6. Jarni (CRO)
5. C. Sampaio (BRA)
8. Verón (ARG)
10. Zidane (FRA)
7. Rivaldo (BRA)
9. Suker (CRO)
11. Ronaldo (BRA)