O goleiro italiano chegou à Copa na condição de melhor do mundo na posição. Durante a disputa, bateu o recorde histórico de invencibilidade ao ficar 517 minutos sem tomar gols. Ficou dos 12min do segundo tempo da derrota para a França por 2 a 0, em 1986, até os 22min do segundo tempo do jogo contra a Argentina (1 a 1), pelas semifinais de 1990, sem ser batido - marca até hoje não superada em Mundiais. Durante a carreira profissional, que começou em 1978, atuou por várias equipes. A relação mais duradoura foi com a Inter de Milão, onde jogou por 12 anos.
Campeões em 1986, os argentinos perderam a banca logo na estréia. A Argentina fez o jogo inaugural no estádio San Siro, em Milão, contra Camarões. Com o craque Maradona em campo, a equipe foi surpreendida pelos "Leões Indomáveis", por 1 a 0. O mau resultado, além do empate contra a Romênia, deixou a seleção em terceira do Grupo B. Não fosse a reação nas fases seguintes da competição, o time não teria chegado tão longe.
O árbitro francês Michel Vautrot estava distraído durante a semifinal entre Itália e Argentina. O tempo normal terminou empatado em 1 a 1, o que levou a decisão da vaga para a prorrogação. Na primeira etapa do tempo extra, Vautrot acrescentou oito minutos além do tempo regulamentar, deixando equipes e torcedores sem entender nada. Mais tarde, o árbitro admitiu ter esquecido de olhar no relógio.
O pênalti que deu aos alemães a vitória na decisão é questionado até hoje pelos argentinos. Faltando apenas cinco minutos para o fim da partida, o juiz mexicano Edgardo Codesal marcou falta dentro da área em Voeller em uma disputa normal de bola. Brehme cobrou e definiu o título, o terceiro alemão.
O último Mundial da Iugoslávia - o país foi dividido em seis repúblicas após a queda do Muro de Berlim -, ficou marcado pelo surgimento de toda uma nova geração de jogadores talentosos. Na equipe titular, destacava-se o meia Dragan Stojkovic. O banco de reservas contava ainda com atletas que viriam a brilhar no futebol mundial nos anos seguintes, como Suker, Jarni, Savicevic, Prosinecki e Boksic. A única derrota da seleção foi para a campeã Alemanha Ocidental, na primeira fase. O time foi eliminado nas quartas-de-final pela Argentina, após decisão nos pênaltis.
Além das tradicionais força e disciplina tática, os alemães formaram um grupo repleto de atletas técnicos para conseguirem o título. O time, comandado pelo maior jogador do país em todos os tempos, Franz Beckenbauer, contava com as estrelas de Matthaus, Klinsmann e Voeller. A campanha foi impecável: vitórias sobre Emirados Árabes, Iugoslávia, Holanda, Tchecoslováquia e Inglaterra; e um empate contra a Colômbia. Na final, nem Maradona, astro da Copa anterior, conseguiu parar os europeus. Com um gol de pênalti de Brehme, faltando cinco minutos para o fim da partida, a Alemanha Ocidental conquistou o título.
SELEÇÕES
1. Zenga (ITA)
2. Brehme (ALE)
3. Maldini (ITA)
4. Baresi (ITA)
5. Tataw (CAM)
6. Gascoigne (ING)
7. Matthaus (ALE)
8. Stojkovic (IUG))
9. Schilacci (ITA)
10. Maradona (ARG)
11. Baggio (ITA)