A Copa de 1954 teve a maior média de gols por jogo da história dos Mundiais: 5,38 (140 gols em 26 jogos).
A partida de estréia da Copa, entre Iugoslávia e França, foi a primeira a ter transmissão direta pela televisão. Os iugoslavos levaram a melhor, vencendo pelo placar de 1 a 0.
Pela primeira vez, a seleção brasileira usou camisas amarelas e calções azuis, uniforme que seria imortalizado anos mais tarde. O radialista Geraldo José de Almeida criou o apelido que ficou eternizado: "seleção canarinho".
Fritz Walter, capitão alemão, foi pára-quedista do exército de Adolf Hitler. Depois disso, nunca mais entrou em um avião.
A Espanha perdeu no sorteio a chance de ir à Copa. A equipe enfrentou a Turquia nas eliminatórias e ganhou a primeira por 4 a 1, em Madri. No jogo de volta, os turcos venceram por 1 a 0 em Istambul e forçaram a realização de um jogo-desempate, que foi 2 a 2. A vaga foi então definida por sorteio.
Uma semana depois de ganhar a Copa, os alemães foram a uma clínica de repouso. A lenda é que disputaram o Mundial dopados.
Pela 1ª vez, os atletas usaram numeração fixa. Uma das justificativas era facilitar a identificação pela TV.
A derrota para a Hungria nas semifinais foi a primeira do Uruguai em Copas.
A desorganização da seleção brasileira era tanta que os jogadores não sabiam que o empate frente aos iugoslavos classificava os dois times. Os brasileiros lutaram até o final e, sem conseguir alterar o 1 a 1 no placar, alguns atletas chegaram a chorar no ônibus antes de saber que estavam nas quartas-de-final.
A Hungria fez 27 gols em cinco jogos: a maior média de uma seleção em uma Copa (5,2 por partida).
Sem falar nenhuma palavra em inglês, francês ou alemão, os jogadores da Coréia do Sul ficavam literalmente perdidos na Suíça. Após os jogos, eles eram levados para o hotel por policiais suíços.
Juan Holberg, do Uruguai, fez o gol de empate contra a Hungria na semifinal, aos 41min do segundo tempo (2 a 2), e desmaiou de emoção. Na prorrogação, porém, deu Hungria por 4 a 2.
Sepp Herberger, técnico campeão pela seleção da Alemanha, ficou 28 anos no cargo (de 1938 a 1964), dirigindo a equipe em quatro Copas do Mundo.
A Hungria revolucionou não só no esquema tático, em que os atacantes não tinham posição fixa, mas também em sua preparação. Antes das partidas, os húngaros faziam aquecimento, prática incomum na época.
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