Bate-boca do passado entre donos gringos apimenta Botafogo x PSG
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A bola ainda nem rolou, mas o reencontro entre Botafogo e PSG, nesta quinta-feira, no Super Mundial de Clubes da Fifa, já tem um tempero extra. E ele vem de fora das quatro linhas. Ou melhor, de uma reunião agitada, um ano atrás, em Paris.
Lá estavam John Textor, acionista majoritário do Botafogo e do Lyon (FRA), e Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, em uma reunião que deveria tratar apenas dos direitos de transmissão do Campeonato Francês. Mas a conversa esquentou. Os dois estrangeiros, com perfis opostos, o americano desbravador e o qatariano poderoso dos bastidores europeus, trocaram farpas que se tornaram públicas. Khelaifi perdeu a paciência, Textor retrucou no estilo cowboy. A imagem ficou: dois donos com egos fortes e visões bem diferentes sobre o futebol moderno.

Corta para 2025. O destino resolveu reuni-los de novo, dessa vez, com bola em campo. E agora é o Botafogo, do cowboy John, frente a frente com o poderoso PSG. Claro, o que vale é o futebol. Mas não dá para ignorar o pano de fundo.
Se dentro de campo o Botafogo tenta equilibrar forças com uma atuação competitiva, fora dele o embate simbólico é irresistível: de um lado, o poder financeiro e o estrelismo global do PSG; do outro, a ousadia de um clube brasileiro com projeto internacional e um dono que não tem medo de cutucar gigantes.
Classificação e jogos

A relação entre os dois se suavizou desde aquele episódio com o convite para Textor acompanhar a final da última Liga dos Campeões, mas o histórico ficou. E a partida, que já seria interessante por si só, ganha agora esse tempero narrativo irresistível: o duelo de ideias, estilos e, quem sabe, mais uma dose de provocação entre os gringos que são donos de clubes.
Se no campo o Botafogo conseguir surpreender, o barulho pode ser ainda maior que a discussão no salão parisiense.
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