Brasileiros largam com personalidade no Mundial de Clubes da Fifa
A primeira rodada do Mundial de Clubes chegou ao fim para os quatro brasileiros e eles estão invictos. Mais do que isso, com boas atuações coletivas que reforçam os sonhos da América do Sul na competição.
O Flamengo foi quem melhor representou essa força nos números: venceu com autoridade o Espérance por 2 a 0, controlando o jogo do início ao fim. A diferença técnica ficou clara, e o time de Filipe Luís mostrou organização ofensiva e paciência para quebrar a defesa tunisiana. Estreia tranquila e animadora. O estreante Jorginho caiu como uma luva no meio-campo.
Já o Palmeiras encarou um adversário mais duro, o Porto, e embora o placar não tenha saído do 0 a 0, a atuação foi segura e superior. O time de Abel Ferreira criou mais e teve as melhores chances. Faltou o gol, mas sobrou consistência. Saiu com a sensação de que poderia, e talvez merecesse, ter vencido.
O mesmo pode ser dito do Fluminense, que enfrentou o Borussia Dortmund em um confronto inédito. O placar zerado não reflete o que foi o jogo. A equipe de Renato Gaúcho teve posse efetiva, tentou mais e comandou as principais ações. Faltou pontaria, mas sobrou coragem.
Quem sofreu mais foi o Botafogo, que bateu de frente com o Seattle Sounders. O time começou bem, mas caiu de produção na segunda etapa e viu o goleiro John se tornar herói nos minutos finais, com defesa que garantiu a vitória por 2 a 1. A estreia com sustos serve de alerta para os próximos jogos complicados com Atlético de Madri e PSG.
O resumo da primeira rodada mostra que os brasileiros chegaram para competir de verdade, até porque os sul-americanos sempre têm um peso diferenciado para os mundiais de clubes, seja em qualquer formato. O desafio agora é manter o ritmo e transformar boas atuações em vitórias, ainda mais diante de adversários mais qualificados e em fases mais agudas.
Reportagem
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