Luis Enrique e a conquista com a presença espiritual da filha
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Luis Enrique conquistou a Europa como jogador e técnico, mas carrega uma cicatriz que vai além do campo: a perda da filha Xana, vítima de câncer aos 9 anos. O treinador do PSG leva essa dor silenciosa como força interior. Não há tática que ensine a viver com isso, apenas coragem. E talvez por isso seus times joguem com tanta intensidade. Porque quem já perdeu o que é imensurável, joga por algo maior do que um troféu. Ele mesmo já declarou que ela não está fisicamente com ele, mas segue espiritualmente.
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No auge da tragédia, ele deixou a seleção espanhola para cuidar da família. Voltou tempos depois mais calado, mas mais firme. Continuou vencendo. Continuou ensinando. Não sobre futebol, mas sobre resiliência.

Ao levantar a taça da Liga dos Campeões com o PSG, Luis Enrique não comemorou apenas por ele e pela legião de torcedores que viram o título inédito. Há sempre um silêncio entre as palmas, um olhar para o céu, um gesto discreto que vale mais do que mil entrevistas. A dor virou legado. A perda virou motivação.
Luis Enrique é desses que lembram que o futebol, por mais profissional que seja, ainda é profundamente humano. Seus olhos carregam o peso da ausência. Mas também brilham com a leveza de quem segue e inspira outros a seguirem.
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