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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Paulo Sousa tem ética para questionar o talarico Jorge Jesus?

Paulo Sousa técnico do Flamengo durante final do Campeonato Carioca contra o Fluminense - Jorge Rodrigues/AGIF
Paulo Sousa técnico do Flamengo durante final do Campeonato Carioca contra o Fluminense Imagem: Jorge Rodrigues/AGIF

Colunista do UOL

05/05/2022 12h09Atualizada em 05/05/2022 16h47

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Viva a memória!

1. Jorge Jesus é, sem dúvida, o maior técnico da história do Flamengo e nenhum time brasileiro jogou, neste século, a bola que o time rubro-negro jogou sob o seu comando no segundo semestre de 2019.

2. Jorge Jesus não tem ética nenhuma. E o Flamengo, que se reuniu com ele às vésperas de um jogo decisivo do Benfica contra o Porto, está careca de saber disso. E, mesmo assim, só contratou Paulo Sousa porque Jesus não topou abrir mão da grana em Portugal para voltar à Gávea.

Feito os registros, a pergunta?

Paulo Sousa, que tinha contrato em vigência com a Polônia e estava a dois jogos de classificar ou não o país à Copa (os dois jogos viraram um após a suia saída com a exclusão da Rússia) quando abandonou o barco e deixou os poloneses na mão, tem ética profissional para questionar a asquerosa talaricagem de Jorge Jesus?

Na minha opinião, não. Jorge Jesus só é mais descarado, aquele senhor de idade que já tacou o dane-se e abandonou o filtro e fala e faz o que bem entender.. Paulo Sousa, sem dúvida, é muito mais elegante e comedido, mas sua atitude na Polônia não é muito diferente em relação ao desrespeito ao empregador.

A diferença é que Jesus, além do empregador e, pois, da torcida do time que dirige, não respeita também colegas de profissão, compatriota ou não.

Acho Jorge Jesus muito mais técnico do que Paulo Sousa, embora não tenha feito nem antes nem depois nada parecido com o trabalho de 2019. Mas, independentemente da qualidade, não gostaria de trabalhar com pessoas que não respeitem os colegas, como Jesus, ou que abandonem o barco pensando só em si e ignorado o time que remou junto por quatro anos, como Paulo Sousa fez na Polônia.

Se eu fosse rubro-negro, e não sou e, pois, não tenho lugar de fala, meu ídolo seria o Zico. E torceria para o Flamengo e não para nenhum personagem que se acha mais importante que o clube.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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