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Tales Torraga

REPORTAGEM

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River Plate arma noite de gala para marcar território contra brasileiros

Marcelo Gallardo sorri em entrevista coletiva no River Plate - Divulgação CARP
Marcelo Gallardo sorri em entrevista coletiva no River Plate Imagem: Divulgação CARP

Colunista do UOL

25/05/2022 08h33

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O River Plate fecha hoje (25) sua participação na fase de grupos da Libertadores da América. Já classificado e com a liderança da sua chave garantida, o gigante portenho abre os portões do mítico Monumental de Núñez às 19h (de Brasília) para receber o Alianza Lima, do Peru.

Há enorme clima de euforia na metade vermelha e branca de Buenos Aires. Todos os 72.054 ingressos foram vendidos, e será a 11ª partida seguida que o River jogará com Monumental lotado. Para ajudar na sensação de "noite de gala", hoje é aniversário de 121 anos do River (e ainda por cima feriado nacional pela Revolução de Maio, que iniciou a independência do país).

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Nicolas De La Cruz, do River Plate, comemora gol sobre o Colo Colo pela Libertadores
Imagem: MARCOS BRINDICCI / AFP

Mi casa, su casa?

Não há nenhum clima amistoso ou de pouca importância para a partida de hoje ante os peruanos, que são os lanternas do grupo e já estão eliminados. O técnico Marcelo Gallardo leva a campo o que tem de melhor para alcançar uma expressiva goleada.

A ideia entre todos no River é muito clara: a fase de grupos precisa ser encerrada com o melhor resultado possível. O clube ainda brigava pela melhor campanha geral, mas as chances eram pequenas e o topo da lista já é do Palmeiras.

Mas ninguém em Buenos Aires nega que uma posição privilegiada em tal lista é interessante para o River encaminhar os mata-matas definindo a vaga em casa nas oitavas, quartas e, se possível também, na semifinal antes da decisão em jogo único que será disputada neste ano em Guayaquil (Equador) no dia 29 de outubro.

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Marcelo Gallardo é ovacionado pela torcida do River Plate no Monumental de Núñez
Imagem: Divulgação River Plate

Estatística monumental

Há um motivo histórico para o River buscar sempre a definição em casa, e a estatística é mesmo impressionante.

Desde que Gallardo assumiu o clube (em 2014), de todas as Libertadores nas quais o time definiu um mata-mata em casa, em apenas uma, em 2016, foi eliminado.

Naquela ocasião, o algoz foi o Independiente del Valle, do Equador, nas oitavas. Depois disso, todas as vezes em que o River ficou fora da competição foi decidindo fora de casa: em 2017, ante o Lanús, em 2020, contra o Palmeiras (ambas nas semifinais), e em 2021, contra o Atlético-MG, nas quartas. A final de 2019 contra o Flamengo foi em Lima, no Peru, em campo neutro.

Eliminado do Campeonato Argentino nas quartas de final diante do Tigre há duas semanas, o River fez apenas uma partida desde então, e ela terminou em goleada sobre o Colo Colo por 4 a 0. Com o time descansado e sem dupla competição até a estreia do novo Campeonato Argentino, em 5 de junho, espera-se que a equipe realmente demonstre o nível que a coloca como uma das grandes candidatas ao título desta Libertadores da América.

millo - Staff images /CONMEBOL - Staff images /CONMEBOL
Jogadores do River Plate comemoram gol contra o Fortaleza pela Libertadores 2022
Imagem: Staff images /CONMEBOL

Escalação

O River hoje vai a campo com a seguinte equipe: Franco Armani volta ao gol depois da ausência por covid-19, e o zagueiro Emanuel Mammana será improvisado na lateral-direita, com Paulo Díaz e David Martínez como centrais e Milton Casco como lateral-esquerdo.

Enzo Pérez e Enzo Fernández serão os volantes, com Agustín Palavecino e Nicolás De la Cruz na armação; Esequiel Barco e Julián Álvarez formam o ataque.