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'Frio e calculista'. Por que os argentinos falam de Romarinho até hoje
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Boca Juniors e Corinthians se enfrentam amanhã (17), na mítica Bombonera, pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores da América. A partida das 21h30 (de Brasília) traz lembranças incômodas aos torcedores do Boca, e um personagem dos mais surpreendentes segue marcando presença nas conversas sobre futebol em Buenos Aires.
O jogador em questão é o ex-atacante Romarinho, hoje no Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Campeão com o Corinthians da Libertadores de 2012, em cima do próprio Boca, ele entrou para a história ao sair do banco e marcar o gol do empate por 1 a 1 na Bombonera na partida de ida daquela decisão.
Foi o primeiro toque de Romarinho na bola naquela decisão — e a sua finalização perfeita para as redes do goleiro Orion é um exemplo de frieza e oportunismo quando o assunto é a eficiência de um reserva em um momento crucial.
Outro Romarinho
As marcas de Romarinho na Argentina são tão resistentes que geraram até uma gafe na Libertadores deste ano. Nos dois jogos do Fortaleza contra o River Plate, a transmissão da rádio La Red, a líder em esportes em Buenos Aires, afirmou que o Romarinho hoje no Tricolor do Ceará era aquele que surpreendeu o Boca há dez anos.
São jogadores diferentes. O Romarinho hoje no Fortaleza sequer jogava em 2012 — estreou no ABC em 2013 e depois defendeu o Fluminense até integrar o elenco do Fortaleza em agosto de 2018.
Uma outra confusão bastante repetida pelas TVs e rádios da Argentina com respeito ao Romarinho corintiano é sobre seu parentesco com o tetracampeão Romario. Costuma-se ouvir na Argentina que Romarinho é primo de Romario, mas ambos não são da mesma família.
Quando o assunto são as infinitas discussões entre torcedores, Romarinho também é citado para rebater a "mística da Bombonera".
É comum um torcedor do River Plate ou do Independiente usar o exemplo do corintiano para rebater que a Bombonera é um "estádio comum, que não mete medo em ninguém".
Na hora de "tremer, pulsar e intimidar", afinal, nem todo o fervor da torcida do Boca em uma decisão foi suficiente para impedir o histórico lance "frio e calculista", como gozam os rivais — reforçando que o "frio", neste caso, era por Romarinho ter acabado de sair do banco de reservas...
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