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5 motivos para entender a evolução do San Lorenzo antes de encarar o Santos
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San Lorenzo e Santos abrem na terça-feira (6) o mata-mata da fase preliminar da Libertadores da América. O jogo começa às 21h30 (de Brasília) no Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires, e vê o time de casa em alta depois de duas vitórias pela Copa da Liga Argentina.
O segundo triunfo veio na noite de ontem (2) no próprio Nuevo Gasómetro. O San Lorenzo superou as patadas e os empurrões do Rosario Central para vencer por 2 a 0 - o adversário terminou com nove em campo depois de um princípio de briga generalizada. A vitória anterior foi em plena La Plata contra o bom Estudiantes do técnico "Ruso" Zielinski, também por 2 a 0.
O San Lorenzo ocupa agora a sétima posição do seu grupo na Argentina - mas tem apenas um ponto a menos que o vice-líder, o Banfield. O time cresceu nas últimas partidas, e as principais razões são essas:
RESPALDO AO TÉCNICO
O presidente do San Lorenzo veio a público dizer que o treinador Franco Dabove não corria risco de demissão. Para Marcelo Tinelli, a estabilidade que faltou aos antecessores Mariano Soso e Juan Pizzi virá agora com Dabove, que teve o melhor dos aliados na hora de convencer o elenco. No cargo desde janeiro, o treinador mexe demais no time, mas contra o Central seu 4-3-3 funcionou durante os 90 minutos - com e sem a bola.
DI SANTO
Xará do técnico, Franco Di Santo é hoje o grande goleador da equipe. Contra o Central, abriu o marcador depois de perder uma chance clara. Tem 31 anos e 1,93 metro: não lhe falta experiência, coragem e força no jogo aéreo, e ele se vira bem finalizando de esquerda ou direita. Defendeu a seleção em 2012, com Alejandro Sabella. Costuma ser o toque final às redes.
CONTROLE EMOCIONAL
É um time que não se desespera e entende que o jogo tem 90 minutos (contra o Santos, óbvios 180 incluindo a partida de volta). O técnico não muda a equipe apenas de acordo com o adversário, e sim também com o placar e quando percebe que algum atleta está nervoso ou correndo risco de expulsão. O San Lorenzo foi levado ao limite contra o Central em jogo de quase 50 faltas (!) e saiu-se muito bem.
VETERANOS
Parte desta calma em campo vem dos dois "caudilhos" do time na defesa, o lateral-direito Peruzzi, ex-Boca, 28 anos e "280 batalhas", e o zagueiro Bragheri, de 34 anos, famoso pela entrada criminosa em Ronaldinho na Libertadores de 2013. Ambos conduzem a equipe desde o fundo e acalmam os colegas, mas às vezes exageram nas botinadas.
IRMÃOS ROMERO
Ambos jogaram contra o Rosario Central desde o começo e foram muito bem. Óscar terminou como o melhor em campo. Controlou o jogo como quis. É um dos armadores mais interessantes da Argentina. E Ángel fez o gol que selou a vitória por 2 a 0. Ambos abrem o ataque pela esquerda e formam uma dupla extremamente técnica, rápida e entrosada.
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