E o 11 ideal da história da seleção argentina, como ficaria?
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Depois do time dos sonhos da France Football, divulgado ontem, vamos escalar a nossa Argentina de todos os tempos - sem cair, claro, na cilada de achar que o futebol jogado pelos vizinhos reluz só de Maradona em diante.
GOLEIRO: PATO FILLOL
Exímio pegador de pênaltis, jogou em alto nível de 1972 a 1990. Campeão do mundo em 1978, disputou três Copas - não fosse o técnico Carlos Bilardo, chegaria a cinco. Aposentou-se pelo Vélez aos 40 anos pegando pênalti e tirando título do River.
LATERAL-DIREITO: JAVIER ZANETTI
Disputou 145 partidas pela seleção entre 1994 e 2011. Carreira duradoura e extremamente disciplinada. Foi capitão da Inter de Milão de 1999 a 2014, com nada menos que 41 anos.
ZAGUEIRO: ROBERTO PERFUMO
Chamado de "Marechal", jogou as Copas de 1966 e 1974 (sendo também capitão) e suou a azul e branca por exatamente dez anos, de 1964 a 1974. Sua mera presença já impunha respeito.
ZAGUEIRO: DANIEL PASSARELLA
El Kaiser foi o capitão do título argentino de 1978 e um dos maiores defensores da história do futebol mundial. Era agressivo, técnico e excelente no cabeceio e nas cobranças de falta e pênalti.
LATERAL-ESQUERDO: SILVIO MARZOLINI
Ídolo do Boca, disputou as Copas de 1962 e 1966, sendo considerado o melhor lateral-esquerdo do Mundial da Inglaterra. Perito na marcação e na condução da bola, escolhia sempre a melhor jogada.
VOLANTE: DIEGO SIMEONE
Oferecia a cota necessária de suor no meio de tantos craques. Não economizava absolutamente nada em campo, como deixou mais do que claro nos 14 anos (1988 a 2002) com a seleção.
MEIA: CHARRO MORENO
Um dos astros do futebol total da Máquina do River nos anos 1940. Não faltam relatos dizendo que sua técnica era como a de Maradona e o seu oportunismo, como o de Di Stéfano.
MEIA: DIEGO ARMANDO MARADONA
Difícil convencer um argentino de que sua Copa em 1986 não foi a maior atuação da história do futebol.
MEIA-ATACANTE: LIONEL MESSI
Maior artilheiro da história da seleção e mito no Barcelona. Incrível que sua trajetória pela azul e branca esteja perto do fim sem um título sequer.
ATACANTE: ALFREDO DI STÉFANO
"O Santiago Bernabéu é inclinado para a esquerda porque Di Stéfano jogou demais por ali", se escuta sempre em Madri. Cinco títulos na Liga dos Campeões pelo clube merengue e a fama de ser uma orquestra inteira, e não apenas um solista.
ATACANTE: MARIO KEMPES
Único homem na história das Copas a ser artilheiro e campeão jogando em casa (no Mundial de 1978). Raçudo e furioso, tinha excelente faro de gol.
TÉCNICO: CÉSAR LUIS MENOTTI
Criou um antes e depois na história da seleção. Suportou a maior das pressões para ser campeão em 1978 e consolidou uma mescla de técnica e entrega que perdura até hoje.
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