Carnaval secreto de Maradona em Santos terminou em pancadaria
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Diego Armando Maradona, o "rei dos diferentes", morreu hoje (25), aos 60 anos, em meio às lembranças da sua genialidade e das suas balbúrdias. E alguns causos são capazes de surpreender até os maradonianos mais calejados.
Um deles ocorreu no Carnaval de 1998, quando Maradona apareceu em Santos secretamente, como um anônimo qualquer, a convite do amigo Serginho Chulapa. O centroavante organizava peladas na areia e promovia o desfile da Banda do Barril, do seu bar, o Barril 2000, em frente ao Aquário.
Nove mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram do cordão, e poucos botaram fé que aquele folião desatinado, em cima do trio elétrico, em plena Ponta da Praia, era mesmo Maradona. Diego passou três semanas na Enseada, no Guarujá, e esteve depois no Sambódromo do Rio. Pouco antes, foi até Campinas, onde inaugurou o centro de treinamentos de Careca, histórico parceiro no Napoli.
Histórica também foi a confusão armada no adeus a Santos.
Terminado o desfile, Maradona acabou cercado pelos fãs quando andava até o carro, estacionado em uma das estreitas ruas do bairro. Em plena madrugada, e no meio de uma horda insandecida, o inevitável: a multidão, o jogador e os seus truculentos seguranças provocaram uma pancadaria "intensa e breve". Maradona saiu ileso.
Aquele 1998 foi o primeiro ano de Maradona, então com 37, como craque aposentado - sua despedida como jogador profissional ocorreu pelo Boca em outubro de 1997, quando deixou o gramado do Monumental fazendo gestos obscenos para a torcida do River.
O nome de Diego foi sondado no Santos de Emerson Leão e no Corinthians de Vanderlei Luxemburgo, mas não houve acerto. El Diez já vivia a 10.000 por hora, e não era correndo atrás de uma bola.
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