Só milagre tira Argentina da Libertadores mais magra desde 2012
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País mais vezes campeão da Libertadores - 25, contra 19 do Brasil -, a Argentina abre a semana decisiva da fase de grupos destinada a se ver com apenas três representantes nas oitavas de final da competição.
Até aqui, River Plate, Boca Juniors e Racing garantiram sequência na Copa, e a única chance de o trio argentino ser reforçado é com uma façanha do modesto Defensa y Justicia, que precisaria vencer o Santos na Vila Belmiro amanhã às 19h15 para ir ao mata-mata. Um empate e até uma derrota também serviriam ao DyJ, que precisaria então contar com um improvável tropeço do Olimpia em casa diante do fraco Delfín, do Equador.
Com a lógica classificação do Olimpia e o avanço de apenas três representantes seus, a Argentina teria o menor número de participantes no mata-mata desde 2012, quando chegou à final com o Boca Juniors, mas perdeu o título para o Corinthians no Pacaembu.
A fase de grupos já começou com uma redução no volume habitual de argentinos, pois o Atlético Tucumán foi eliminado pelo Independiente Medellín ainda na pré-Libertadores. Excluindo os grandes (River, Racing e Boca), os outros dois participantes, Tigre e Defensa y Justicia, teriam dificuldades para avançar mesmo se o futebol local não estivesse paralisado pela pandemia. São os típicos times que, sem muitos méritos próprios, contariam muito mais com a sorte de integrar grupos fracos. E este não é o caso do DyJ, que luta na última rodada contra um tricampeão como o Olimpia.
Os argentinos nas últimas oitavas de final da Libertadores:
2019 - River, Boca, San Lorenzo e Godoy Cruz (4 times)
2018 - River, Boca, Racing, Estudiantes, Independiente e Atlético Tucumán (6)
2017 - River, Lanús, San Lorenzo e Godoy Cruz (4)
2016 - River, Boca, Racing, Rosario Central e Huracán (5)
2015 - River, Boca, Racing e Estudiantes (4)
2014 - Vélez, Lanús, Arsenal e San Lorenzo (4)
2013 - Tigre, Boca, Newell's e Vélez (4)
2012 - Boca, Vélez e Lanús (3)
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