Sinner voltou e já visitou o papa, viu futebol e jantou três saibristas

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Enquanto cumpria três meses de suspensão que foram resultado de um acordo inacreditável (assunto para outro texto) com a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), Jannik Sinner viu Carlos Alcaraz e Alexander Zverev, seus rivais mais próximos no ranking, terem seguidos resultados decepcionantes. Agora, em Roma, o italiano retorna mostrando que aproveitou bem as "férias".
Não que sua volta tenha sido 100% ficada no tênis. Em um Masters 1000 de duas semanas, há tempo de sobra para atividades extracurriculares. Sinner visitou o Papa e até foi ao Stadio Olimpico ver a final da Copa da Itália. Seu Milan, infelizmente - um horroroso Milan que corre sério risco de ficar fora de competições europeias em 2026 - acabou derrotado pelo Bologna.
Dentro de quadra, contudo, Sinner está afiado. Nas primeiras rodadas, teve oscilações típicas de quem passou algum tempo sem competir, mas passou sem sustos pelo competente argentino Mariano Navone, pelo holandês Jesper de Jong (aquele que outro dia bateu João Fonseca) e por Francisco Cerúndolo, outro sul-americano com bom histórico no saibro.
When you win a game against the on-fire World No.1 #IBI25 @CasperRuud98 pic.twitter.com/KVjSavd6by
-- Tennis TV (@TennisTV) May 15, 2025
Nesta quinta-feira, "jantou" outro saibrista: o top 10 Casper Ruud, que vinha do título do Masters 1000 de Madri. Desta vez, com direito a requintes de perversidade: 6/0 e 6/1. Ruud até festejou e sorriu com cara de "fazer o quê?" quando venceu seu primeiro e único game (veja no vídeo acima). Assim, Sinner chega às semifinais de um grande torneio de terra batida, em casa, no seu retorno às competições. E sem perder sets.
Pelo menos dentro de quadra, Não dá para dizer que a punição fez mal ao italiano.
Coisas que eu acho que acho:
- Sinner fará uma semifinal contra Tommy Paul, enquanto Carlos Alcaraz, que também vem fazendo um belo torneio, vai duelar com Lorenzo Musetti (e a torcida italiana, claro). O fim de semana promete ser bem interessante para a chave masculina em Roma.
- Com a campanha de Roma (e sobretudo com a queda de Zverev, campeão no ano passado), Alcaraz voltará a ser o número 2 do mundo e será o segundo cabeça de chave em Roland Garros. É o bastante para evitar um reencontro com Sinner nas semifinais. Desta vez, italiano e espanhol só duelarão se avançarem à final em Paris.
- A parceria de Novak Djokovic e sir Andy Murray morre do mesmo jeito que nasceu: do nada. Como nenhum dos dois falou abertamente sobre a separação, é difícil fazer alguma espécie de julgamento. O óbvio é que os resultados não vieram, e Nole vive um momento ruim. De fora, é impossível quantificar o quanto isso tem a ver com o trabalho realizado ao lado de Murray.
- Em vez de ficar estacionado por quase três semanas na Europa, João Fonseca voltou ao Brasil para passar alguns dias treinando no Rio de Janeiro. A ver como será a estreia do carioca em Roland Garros após somente quatro partidas oficiais disputadas nas últimas oito semanas.
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