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Rodrigo Coutinho

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Guia do Brasileirão 2021 - Palmeiras

Colunista do UOL

28/05/2021 04h00

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Atual campeão da Copa do Brasil e da Libertadores, o Palmeiras é outro grande candidato ao título. Venceu o Brasileirão pela última vez em 2018, e a torcida alviverde espera uma posição melhor que o sétimo lugar da última temporada. O elenco é um dos melhores e mais equilibrados do país. E se faltava um cara para fazer a diferença, um velho conhecido voltou. Se ficar no time, Dudu pode ser um acréscimo determinante rumo ao 11º título nacional.

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O Palmeiras de Rony
Imagem: Rodrigo Coutinho

Ainda não se sabe como Abel Ferreira fará para colocar Dudu na equipe. O Palmeiras vem jogando com três zagueiros em 2021, cinco no meio-campo e uma dupla que se encaixou perfeitamente. Luiz Adriano recua para gerar espaços de ataque à profundidade para Rony. O camisa 10 faz o pivô ou atrai defensores da última linha rival. Patrick de Paula e Raphael Veiga também chegam na área e auxiliam na articulação.

Algo que pode ser importante para o Verdão é a capacidade de adaptação a diferentes cenários. O Brasileirão muitas vezes exige isso. Abel sabe montar uma equipe mais reativa, pautada em contra-ataques, mas já mostrou que pode organizar um time para jogar mais tempo com a bola. Precisa evoluir neste último cenário, mas é competitivo. Faz um rodízio constante nas peças e coloca seus atletas em funções diferentes. Lucas Lima já jogou até mesmo de ala pela direita. Mayke e Marcos Rocha já foram zagueiros.

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Um provável time-base do Palmeiras para o início do Brasileirão. Dudu ainda vai entrar nessa equipe.
Imagem: Rodrigo Coutinho

Se manterá a estrutura com três defensores durante todo o campeonato só o tempo vai dizer, mas é certo que seguirá utilizando a ''saída de três''. Se não com três zagueiros, com dois centrais e um dos laterais, como em 2020. Ou então com o goleiro Weverton entre os defensores, como vimos recentemente. A ideia é quase sempre atrair o time rival e explorar passes em profundidade, sem longas posses de bola.

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O movimento de recuo de Luiz Adriano para que Rony ataque a profundidade. Alas bem abertos e espetados. Veiga e Patrick de Paula prontos para atacarem a área a medida que a bola chega ao terço final.
Imagem: Rodrigo Coutinho

A alternância de cenários aparece até mesmo na parte defensiva. Em algumas partidas o Palmeiras marca por encaixes e perseguições um pouco mais longas, quando cada jogador define um alvo que entra em seu setor e o acompanha até o final da jogada. Em outros momentos, protege os setores em uma marcação mais próxima da zonal, quando não há tais perseguições. O que não falta ao Palmeiras de Abel Braga é qualidade e repertório.

Como faz os gols

Fase ofensiva/ataque apoiado - 31%

Contra-ataque - 22%

Bola parada aérea - 22%

Bola roubada ou recuperada no ataque - 19%

Fase ofensiva/ataque direto - 4%

Falta direta - 2%

Como leva os gols

Fase defensiva - 36%

Bola parada aérea - 27%

Transição defensiva - 24%

Bola perdida na defesa - 13%