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10 anos após título da Libertadores, Corinthians sofre pra sair das oitavas
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O Corinthians comemora nesta segunda-feira, dia 4 de julho, 10 anos do seu primeiro e único título da Libertadores. A histórica conquista, de forma invicta, diante do Boca Juniors, no Pacaembu, teve o atacante Emerson Sheik como grande herói, sendo o autor dos dois gols da vitória por 2 x 0.
O time do técnico Tite, naquele ano, passou em primeiro no grupo que tinha Cruz Azul-MEX, Nacional-PAR e Deportivo Táchira-VEN na fase de grupos. Depois, eliminou o Emelec-EQU, nas oitavas; Vasco, nas quartas; Santos, de Neymar e então atual campeão, na semifinal; e o Boca Juniors, na decisão. Foram 14 jogos, 8 vitórias, 6 empates, nenhuma derrota, 22 gols feitos e apenas 4 gols sofridos.
O título, que acabou com o sofrimento do torcedor corintiano, o único então sem o troféu entre os grandes de São Paulo, foi um alívio e acabou sendo coroado depois com o título do Mundial de Clubes da Fifa, em cima do Chelsea-ING - aliás, o último de um time sul-americano na competição.
Desde o título invicto de 2012, porém, o Corinthians voltou a ser um mero figurante na Libertadores. Das 10 edições seguintes, o time participou de 6 delas e ainda não conseguiu avançar das oitavas de final. Em 2013, 2015, 2016 e 2018, parou nas oitavas. Já em 2020, foi eliminado na segunda fase preliminar. Agora, novamente contra o Boca Juniors, tem a difícil missão de chegar às quartas de final.
Em 2013, como campeão, e reforçado com Renato Augusto e Alexandre Pato, o Corinthians, de Tite, fez a 4ª melhor campanha da fase de grupos, mas caiu para o Boca Juniors, do veterano Riquelme, nas oitavas de final (0 x 1 fora e 1 x 1 em casa). Naquele ano, o alvinegro desperdiçou uma das grandes chances de brigar pelo título já que tinha um belo elenco e vinha como atual campeão.
Em 2015, o Corinthians voltou à Libertadores graças a campanha no Brasileirão, no time treinado por Mano Menezes. Na competição sul-americana, Tite voltou ao clube, que passou pelo Once Caldas-COL na fase preliminar e depois em primeiro no difícil grupo que tinha São Paulo, San Lorenzo-ARG e Danubio-URU. Nas oitavas de final, porém, tropeçou feio diante do modesto Guaraní-PAR, perdendo os dois jogos (0 x 2 fora e 0 x 1 em casa). Outra vez, com um forte elenco e já em Itaquera, o Corinthians decepcionou. Aquele era time para ir à semifinal, no mínimo - fase em que o time paraguaio chegou.
Em 2016, como campeão brasileiro, o Corinthians entrou na Libertadores sem muitos dos jogadores da campanha do título nacional de 2015, como Renato Augusto, Gil, Vágner Love, Jadson e Malcom. Ainda assim, com Tite no comando, o time voltou a desapontar, caindo para o Nacional-URU, em casa, nas oitavas, após empatar o jogo de ida fora por 0 x 0 - foi eliminado com o 2 x 2 em Itaquera.
Em 2018, novamente representando o Brasil como atual campeão, o Corinthians, de Fábio Carille, passou pela primeira fase no grupo que tinha Independiente-ARG, Millonarios-COL e Deportivo Lara-VEN, mas caiu nas oitavas para o Colo Colo-COL, do veterano Valdívia. Outra vez jogando muito mal nos mata-matas e caíndo em Itaquera.
Já em 2020, para piorar, foi eliminado novamente pelo fraco Guaraní-PAR, outra vez em Itaquera, e ainda na segunda fase preliminar. Agora, em 2022, passou em segundo no grupo, com dois tropeços diante do fraquíssimo Always Ready, da Bolívia. E vai com uma tarefa quase impossível de superar o Boca Juniors, na Bombonera, com um time repleto de desfalques.
Depois da sua libertação na competição, o Corinthians regrediu e voltou a ser o time sem força no torneio sul-americano. Diferentemente dos rivais, como Palmeiras, Grêmio, Flamengo e Atlético-MG, que conquistaram títulos e frequentemente chegam à final ou semifinal.
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