13 dos 20 clubes da Série A do Brasileirão já trocaram de técnico em 2021

A dança das cadeiras dos treinadores no futebol brasileiro segue em alta em 2021. Só nesse final de semana, dois técnicos de clubes da próxima Série A do Brasileirão perderam o cargo: o argentino Ariel Holan, no Santos, e Enderson Moreira, no Fortaleza. Desde janeiro, 13 dos 20 clubes da primeira divisão já trocaram de técnico. O Santos, até aqui, é o recordista, indo para o seu terceiro treinador.

Vale lembrar que no próximo Campeonato Brasileiro entra em vigor a nova regra da CBF que permite apenas duas demissões por clube durante a competição - na 3ª o clube será obrigado a utilizar algum interino da casa. Ainda que essa nova lei não vá mudar radicalmente o cenário (veja o que mudaria se fosse em 2020), a tentativa pode ajudar um pouco.

Há poucas semanas, o técnico Renato Gaúcho, que estava no comando do Grêmio havia 4 anos e meio, perdeu o cargo após a eliminação do clube na fase preliminar da Libertadores. Assim, o técnico Lisca, que levou o América-MG de volta à Série A, tornou-se o técnico mais longevo entre os 20 da primeira divisão (1 ano e 2 meses), seguido por Vagner Mancini (Corinthians) e Guto Ferreira (Ceará), 9 meses casa. Muito pouco.

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Dos 20 clubes da Série A de 2021, apenas sete seguem com o mesmo técnico que assumiu o time em 2020. Além de Lisca, Vagner Mancini, Guto Ferreira, estão nessa lista Rogério Ceni (que assumiu o Flamengo em novembro), Abel Ferreira (que entrou no Palmeiras também em novembro), Maurício Barbieri (que está no Bragantino desde setembro) e Dado Cavalcanti (desde dezembro no Bahia).

Clubes da Série A que não trocaram de técnico em 2021:
América-MG (Lisca)
Bahia (Dado Cavalcanti)
Ceará (Guto Ferreira)
Corinthians (Vagner Mancini)
Flamengo (Rogério Ceni)
Palmeiras (Abel Ferreira)
Red Bull Bragantino (Maurício Barbieri)

Clubes da Série A que trocaram de técnico em 2021:
Athletico-PR (Paulo Autuori, depois Bruno Lazaroni)
Atlético-GO (Marcelo Cabo, depois Jorginho)
Atlético-MG (Jorge Sampaoli, depois Cuca)
Chapecoense (Umberto Louzer, depois Mozart Batista)
Cuiabá (Allan Aal, depois Alberto Valentim)
Fluminense (Marcão, depois Roger Machado)
Fortaleza (Enderson Moreira). Ainda não contratou o substituto
Grêmio (Renato Gaúcho, depois Tiago Nunes)
Internacional (Abel Braga, depois Miguel Ángel Ramírez)
Juventude (Pintado, depois Marquinhos Santos)
Santos (Cuca, depois Ariel Holan). Ainda não contratou o substituto
São Paulo (Fernando Diniz, depois Hernán Crespo)
Sport (Jair Ventura). Ainda não contratou o substituto

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