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Rodolfo Rodrigues

Abel Ferreira pode ser o 4º técnico europeu na final da Libertadores

O português Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, poderá ser o 4º europeu numa final de Libertadores - Fernando Moreno/AGIF
O português Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, poderá ser o 4º europeu numa final de Libertadores Imagem: Fernando Moreno/AGIF

Colunista do Uol

08/01/2021 04h00

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Contrato pelo Palmeiras no início de novembro, o técnico português Abel Ferreira está muito próximo de chegar à final da Copa Libertadores e se tornar o 4º técnico europeu na decisão do torneio sul-americano. Além disso, pode ainda repetir o feito dos argentinos Armando Renganeschi e Alfredo González, dois estrangeiros que levaram o Palmeiras à final da competição — foram vices em 1961 e 1968 respectivamente.

Desde 1960, apenas três técnicos europeus chegaram à final da Libertadores: o húngaro Béla Guttmann (vice com o Penãrol em 1962), o croata Mirko Jozic (campeão com o Colo-Colo-CHI em 1991) e o português Jorge Jesus (campeão com o Flamengo em 2019).

Na história da competição, além desses dois europeus campeões (Jozik e Jesus), apenas outros três técnicos venceram a Libertadores dirigindo clubes de outros países: o uruguaio Luis Cubilla (pelo Olimpia-PAR em 1979 e em 1990), e os argentinos Nery Pumpido (também pelo Olimpia-PAR, em 2002) e Edgardo Bauza (pela LDU Quito-EQU, em 2008).

Abel Ferreira, caso conquiste a Libertadores, será então o sexto estrangeiro campeão e poderá repetir o feito do compatriota Jorge Jesus, o primeiro estrangeiro a ganhar a competição por um clube brasileiro. Até 2019, outros estrangeiros que tentaram esse feito (e falharam) foram Armando Renganeschi (argentino pelo Palmeiras em 1961), Alfredo González (argentino pelo Palmeiras em 1968) e José Poy (argentino pelo São Paulo em 1974).

Com pouco mais de dois meses à frente do Palmeiras, Abel vem conseguindo ótimos resultados. Em 18 jogos, foram 12 vitórias, 4 empates e apenas 2 derrotas (74,1% de aproveitamento), 36 gols marcados (2 por jogo em média) e somente 10 gols sofridos (0,56 por jogo). Finalista da Copa do Brasil, o treinador de 42 anos está perto também da final da Libertadores (pode até perder para o River Plate na próxima terça-feira por 2 gols de diferença em casa) e se aproxima ainda de conquistar seu primeiro título na carreira.

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