Carlo Ancelotti dá aula de futebol em teoria e prática
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No período mais indiviudalista do futebol brasileiro em todos os tempos, Carlo Ancelotti deu uma aula sobre o jogo coletivo.
Em sua entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, em Seul, afirmou que o ambiente é fundamental para quem desejar ser campeão mundial.
"Cada um de nós tem de pensar no objetivo é muito claro. O objetivo é, tem de ser, ganhar o Mundial. E não ser o melhor jogador do mundo."
Ancelotti fala na teoria e demonstra na prática.
Por quatro vezes, jogadores dirigidos por ele foram eleitos melhor do mundo. Mas, em todas elas, como resultado de títulos conquistados.
Zinedine Zidane era jogador da Juventus, dirigida por ele, em dezembro de 1998. Ganhou pelo título mundial da França, mas estava sob seu comando quando o troféu lhe foi conferido pela Fifa.
Cristiano Ronaldo foi eleito em 2014, muito em função da Champions League conquistada em maio daquele ano, em Lisboa, com Ancelotti no comando.
Vinicius Júnior foi campeão de duas Champions League, fez gols nas duas finais e conquistou o prêmio de melhor do mundo em 2024, ano em que conquistou o título europeu pelo Real Madrid, sob o comando de Carlo Ancelotti.
Sobretudo Kaká, craque do Milan de 2007, e que sempre reconheceu ter sido eleito o melhor do planeta por ser o destaque individual de uma equipe perfeitamente montada. O técnico era Carlo Ancelotti.
Nenhum técnico teve quatro premiados sob sua direção. Talvez valha mais do que o prêmio de melhor técnico.
Ainda que Zidane não tenha sido melhor do mundo por causa da Juventus, de Ancelotti. Talvez nem Cristiano Ronaldo. Mas o português, como Kaká e Vinicius Júnior, todos contaram com colaborações bem evidentes.
Foram os melhores individualmente em times coletivamente muito bem estruturados.
Porque futebol não é tênis.





























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