Chelsea mudou: rival do Flamengo aposta em jovens e mastiga brasileiros
O Chelsea mudou muito!
Desde a venda de Roman Abramovich para o grupo BlueCo, comandado pelo empresário norte-americano Todd Boehly, os investimentos pesados em craques como Drogba, John Terry, Arijen Robben, Kai Havertz e Timo Werner deu lugar a times mais jovens, que sofreram para voltar à Champions League depois de duas temporadas no bloco intermediário.
O período também é marcado por contratações caras de revelações do Brasil, que não deram certo ou passaram por períodos de empréstimos em times menores. Exemplo de Andrey Santos, contratado em 2023, do Vasco, emprestado ao Nottingham Forest, depois ao Racing Strasbourg, da França. Agora, voltou para disputar o Mundial.
O empresário russo Roman Abramovich comprou o Chelsea por 140 milhões de libras (170 milhões de euros) em junho de 2003. Vendeu-o dezenove anos depois, em meio às dificuldades impostas aos russos no Reino Unido, logo após o início da guerra da Ucrânia. Nesta altura, já dava sinais de saída, havia mudado sua residência para Israel, afastara-se da gestão do clube.
Todd Boehly é um empresário, fundador da Eldridge, em Los Angeles, proprietário do Los Angeles Dodgers, time da liga americana de baseball. Seu grupo BlueCo é também proprietário do Racing Strasbourg, sétimo colocado do último Campeonato Francês.
Em conjunto com agentes de jogadores, alguns brasileiros, como Giuliano Bertolucci, passou a contratar jovens brasileiros. Foram 104 milhões de euros (R$ 675 milhões) para contratar Andrey Santos (21 milhões de euros), o atacante Ângelo (15) e o centroavante Deivid Washington (17), ambos do Santos, e o meia Estêvão, do Palmeiras (61).
Os três primeiros sofreram, mastigados pelos empréstimos. Deivid Washington retornou ao Santos.
No ano passado, ao ouvir a ponderação de que o Chelsea não estava bem e poderia não ser o melhor destino para Estêvão, o empresário Giuliano Bertolucci respondeu: "Este ano vai ser forte." Acertou em cheio.
Andrey Santos é aposta para a Copa do Mundo de Clubes e para a próxima temporada.
O Chelsea se recuperou. Não brigou pelo título inglês, mas ganhou a Confederations Cup e terminou a temporada em quarto lugar, classificado para a Champions League após três anos.
O zagueiro Colwill, de 22 anos, o ponta Madueke e o meia Cole Palmer estão na seleção inglesa. O lateral Gusto, de 22, na francesa. O volante Moisés Caicedo, 23, é o melhor jogador do Equador.
O Chelsea ficou mais barato, mais jovem e muito forte. O Flamengo pode vencê-lo. Não será fácil.
Opinião
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