Único Botafogo x PSG da história explica distância entre Europa e América
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Botafogo e Partis Saint-Germain se enfrentaram em 1984, com vitória alvinegra por 3 x 1, no Torneio de Genebra.
O único confronto da história
Dois gols de Baltazar, o Artilheiro de Deus, um de Helinho.
Aquele Botafogo tinha apenas um jogador da Copa do Mundo anterior, o goleiro Paulo Sérgio, outro da Copa seguinte, o lateral Josimar.
Classificação e jogos
Baltazar tinha quatro partidas pela Seleção Brasileira sob o comando de Telê Santana, em 1981. Robertinho teve duas, também com Telê,, enquanto era jogador do Fluminense.
O gol do Paris Saint-Germain foi marcado pelo iugoslavo Susic, titular da seleção de seu país na Copa da Espanha, em 1982. Mais o goleiro Baratelli, os laterais Couriol e Janvion e o atacante Rocheteau, da seleção francesa de dois anos antes. Luis Fernandez, seu volante, disputaria o Mundial do México, em 1986.
No total, seis jogadores em Copas distintas, mas o goleiro Baratelli não jogou nenhuma partida de Mundial. Sempre foi banco, apesar da inscrição com o número um.
O Paris Saint-Germain da noite desta quinta-feira, em Los Angeles, tem onze titulares que atuam por suas seleções nacionais: Donnarumma (Itália), Hakimi (Marrocos), Marquinhos (Brasil), Pacho (Equador) e Nuno Mendes (Portugal); Vitinha (Portugal), João Neves (Portugal) e Fabián Ruiz (Espanha); Barcola (França), Doué (França) e Kvaratskhelia (Geórgia).
O Botafogo tem Allan, Alex Telles e Igor Jesus com passagens pela seleção brasileira. Savarino pela Venezuela.
Dá para entender por que a distância entre europeus e sul-americanos aumentou. Quando o belga Jean Marc Bosman ganhou sua sentença e os jogadores com passaporte da Comunidade Europeia passaram a poder jogar livremente na Europa, a América do Sul tinha vinte títulos mundiais. A Europa, 14.
Depois de Bosman, são 23 da Europa, seis da América.
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