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Bom começo: Ancelotti fala a verdade sobre Gérson e sobre o Paraguai

Ancelotti prometeu em sua chegada que se esforçaria rapidamente para falar português. Em três entrevistas coletivas, já falou mais e melhor do que Jorge Sampaoli em cinco anos. Disse "Boa tarde" em seu primeiro encontro com os jornalistas, falou "obrigado" e "brasileiro" na tarde desta segunda-feira, prévia à partida contra o Paraguai, que pode garantir presença na Copa do Mundo de 2026.

Não há má vontade com Sampaoli nem generosidade com Ancelotti. Só a verdade. O italiano prometeu se esforçar para falar português, não disse que iria conseguir ouvir. Por três vezes, mostrou-se até constrangido por não compreender perguntas. Algumas por retratarem questões muito específicas, como o fato de a torcida paulista historicamente vaiar a seleção. Não ia entender mesmo.

Outras pela mistura de questões, "três perguntas em uma". Se nem a gente entende...

Ancelotti foi verdadeiro em questões fundamentais. Questionado se conversou com Gérson sobre a possibilidade de transferência para o Zenit, da Rússia, confirmou que sim e deixou claro que vai analisar todos os jogadores diante das circunstâncias e dificuldades que enfrentem em seus clubes. Em outras palavras, se Gérson quiser ir para a Rússia, felicidades... Talvez fique mais difícil jogar a Copa.

Também foi específico e verdadeiro sobre o jogo contra o Paraguai. Prometeu tentar jogar o melhor futebol, envolver a torcida a favor da seleção com atuação convincente, mas deixou claro que a partida será difícil, porque os paraguaios têm jogado muito bem.

A verdade, nada mais do que a verdade.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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