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OpiniãoEsporte

Vinte clubes dizem NÃO ao coronelismo na CBF. É mais do que boicote

Dos 30 clubes que assinaram manifesto pela candidatura conjunta nas eleições à presidência da CBF, 20 se mantêm firmes.

Outros dez parecem entregues e covardes. São eles: Atlético Mineiro, Avaí, Bahia, Bragantino, Ceará, Ferroviária, Vila Nova, Vitória e Athletic.

Do outro lado, merecem respeito: América-MG, Athletico Paranaense, Atlético Goianiense, Botafogo-SP, Chapecoense, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Cuiabá, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Mirassol, Novorizontino, Santos, São Paulo e Sport. O Operário também se juntou à Liga e não vai votar.

São os 20 que se mantêm firmes e dizem NÃO ao coronelismo.

Coronelismo é a palavra, porque os votos se dão por medo, confessadamente. Gente que habita ou habitou rincões do interior do país onde coronéis se elegiam à custa do receio de habitantes deixarem claro que votaram em outro candidato.

Dirigentes de Norte a Sul admitiram ter sido esta a razão de escolherem Ednaldo Rodrigues por unanimidade, apenas 52 dias antes de seu afastamento por suposta falsificação de assinatura no documento que homologou sua primeira eleição.

Não se trata de boicote. Trata-se de dizer NÃO aos métodos com os quais se pretende eleger o novo presidente da CBF.

Os que estão (democraticamente) fora do grupo dos vinte que dizem NÃO devem (democraticamente) ser chamados de covardes.

A CBF terá seu loteamento definido se não aparecerem mais quatro escândalos do candidato nos próximos quatro dias. Samir Xaud presidente, Flávio Zveiter no controle dos campeonatos, Gustavo Feijó à frente das seleções. Feijó manterá, corretamente, Rodrigo Caetano e Juan na coordenação das seleções, célula mater da CBF.

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Todos os manifestantes contrários à eleição de Samir Xaud, Flávio Zveiter e Gustavo Feijó à CBF podem perfeitamente dialogar no dia seguinte.

Compor antes só tem uma razão: covardia!

Medo de quê?

Nenhum clube se colocou de forma tão veemente contra as instituições quanto o Athletico Paranaense, nos últimos vinte anos.

Neste período, disputou duas finais de Libertadores, ganhou duas Copas Sul-Americanas, venceu a Copa do Brasil.

É mais do que possível se manifestar. É necessário!

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OBSERVAÇÃO: Dentro da CBF, o comentário ridículo é: o PVC é paulista. Primeiro, não, O PVC é brasileiro, morou no Rio de Janeiro por seis anos e meio e é a favor do que é justo. "Quem não sabe nada se cale", já cantava o carioca, vascaíno e portelense Paulinho da Viola em "Para ver as meninas."

Que o presidente seja Marcelo Paz, Leila Pereira, Pedrinho, Bap, Ronaldo. Qualquer um que possa acabar com o monopólio. No Norte do país, o melhor nome é de Ricardo Gluck Paul, da Federação do Pará. Se for Samir Xaud, que demonstre competência. Neste blog, só se deseja uma coisa: que o futebol do Brasil dê certo.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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