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OpiniãoEsporte

A necessária e simbólica condenação do assassino de Gabriella Anelli

A sensação de impunidade nos casos de violência ligada ao futebol é, muitas vezes, maior do que a própria impunidade.

Daí ser fundamental a condenação e prisão de Jonathan Messias Santos da Silva, autor do homicídio de Gabriella Anelli, há dois anos, na rua Padre Antônio Tomás, atrás do Allianz Parque.

Num tempo em que a truculência das redes sociais é quase tão grande quanto das torcidas uniformizadas, importante frisar como também é fundamental a manutenção da prisão dos onze integrantes da Mancha, presentes ao atentado contra o ônibus da Máfia Azul, em outubro do ano passado.

Jorge Luiz Sampaio, ex-presidente da Mancha, entregou-se à polícia em dezembro e teve negado pedido de transferência da Casa de Detenção Guarulhos II, em fevereiro deste ano.

No passado, o maior exemplo de que não haveria impunidade foi a condenação de Adalberto Benedito dos Santos, palmeirense, assassino de Márcio Gasparin da Silva, são-paulino, após o massacre do Pacaembu, na Supercopa São Paulo de Futebol Júnior, em 1995.

Por décadas, ignorou-se sua prisão a cada comentário sobre a sequência da violência.

Adalberto ficou preso quatro anos em regime fechado e sua pena passou a semiaberta após este período. Mas cumpriu o que a Justiça determinou.

Fundamental saber que quem cometer crime será punido. Em todas as áreas. De todas as torcidas.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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