O Brasil tem técnico e a CBF, neste momento, não tem presidente
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Que o futebol brasileiro precisava de um presidente para fazer a transição do coronelismo para a Democracia, estava claro.
Precisaria haver um presidente novo, uma espécie de Tancredo Neves. Ironia do destino, o interventor e homem da transição será Sarney.
Fernando Sarney, o filho de José, o presidente do Brasil entre 1985 e 1990, será o homem a realizar a nova eleição.
Os bastidores dão conta de que a mudança do estatuto, puxando todas as decisões para o presidente, sem publicação no site oficial da entidade, tudo isto pesou para a perda do apoio político das federações. Também do Supremo Tribunal Federal.
Muitos presidentes de federação foram surpreendidos por vários de seus colegas terem sido contemplados com aumentos salariais.
Ficaram escandalizados. Votaram em peso sem saber no que e como estavam votando.
Muitos presidentes de clubes revelam ter realizado a reeleição de Ednaldo por medo de retaliação.
Medo do coronelismo.
Tudo isto teve peso para a perda de apoio também de gente do Instituto de Desenvolvimento e Pesquisa, o IDP, fundado pelo ministro Gilmar Mendes, que mandou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro voltar às investigações.
Carlo Ancelotti tem contrato com a CBF já sacramentado. Não há motivo para mudar isto.
Mas o presidente agora é outro. Até a nova eleição, Fernando Sarney. Ou até uma eventual nova decisão da Justiça.
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