Palmeiras mostra fibra e estratégia para vencer a terceira em La Paz
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Só três campeões da Libertadores, em todos os tempos, ganharam em La Paz na campanha do título.
Grêmio em 1983, Atlético-MG em 2013 e Palmeiras em 2020. Gremistas e palmeirenses contra o Bolívar, os atleticanos contra o Strongest.
Antes, o Palmeiras tinha vencido o Deportivo Municipal em 1974.
Tem sido mais difícil enfrentar o Bolívar desde que o time virou parceiro do grupo City, por meio de seu proprietário Marcelo Claure, empresário boliviano-americano.
Não é só a altitude. É o adversário também.
O Palmeiras definiu estratégia num sistema com três zagueiros e dois laterais. Piquerez fez grande atuação como terceiro beque, como na final da Libertadores de 2021, contra o Flamengo. Vanderlan foi bem como lateral.
E López fez sua melhor atuação desde a chegada do Lanús. Aos 14 minutos, roubou de Quinteros e levou a bola até o gol, passando também pelo goleiro Lanzilotta.
Criou também o contra-ataque do segundo gol, puxado em três contra um. Deu o toque certo para Facundo Torres e deste para Estêvão.
Então veio o segundo tempo e o terror. Com 29 cruzamentos e 11 escanteios, o jogo aéreo fazia o Bolívar ameaçar, ameaçar e... empatar. Duas vezes com o atacante Fábio Gomes, ex-Atlético. Em dois passes de Patito pelo alto, dois gols de cabeça e o empate por 2 x 2.
O roteiro normal seria de um time acomodado com um ponto conquistado a 3.637 metros de altitude. Pois aos 28 minutos, apenas quatro após o empate, López de novo construiu grande jogada, entregou a Facundo Torres. Sua quase furada virou assistência e Maurício, que entrara na vaga de Estêvão, marcou seu sexto gol na temporada.
A legenda da vitória é uma frase do hino: o Palmeiras ostentou sua fibra.
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