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OpiniãoEsporte

Lesões de Micael e Vítor Roque no Castelão ampliam guerra dos gramados

Calleri sofreu ruptura do ligamento cruzado jogando no gramado do estádio Nílton Santos, o que fez voltar a discussão sobre o risco de lesões ser maior, igual ou menor em campos sintéticos do que nos esburacados. Não há dúvida de que o melhor é jogar em gramados naturais bons, como Itaquera e Beira-Rio.

Cinco dias depois do problema do centroavante argentino, dois jogadores do Palmeiras saíram do campo do Castelão com dores e lesão. Vítor Roque está fora do jogo contra o Bolívar, em La Paz, porque pisou num buraco do estádio estadual da capital cearense. Micael teve torção do tornozelo e está no departamento médico por tempo indeterminado.

Aqui já se falou que é preciso criar padrão para os gramados da Série A do Brasileirão. E, se houver intenção de retirar os sintéticos, o que não acontecerá nem em 2025 nem em 2026, será necessário dar prazo, como se fez na Holanda, onde se anunciou a decisão em 2023 os gramados só serão todos naturais no segundo semestre deste ano, dois anos e meio depois.

As palavras-chave são: prazo e padrão.

De 50 lesões articulares catalogadas por esta coluna, que tiraram jogadores de ação por longos períodos, 45 foram em campos naturais e 5 em grama sintética. Neste momento, há dez desfalques certos nos vinte clubes da Série A por lesões articulares causadas entre agosto de 2024 e a semana passada. Não estão computados os casos palmeirenses.

Calleri machucou-se no sintético do Nílton Santos.

Otávio e Riquelme, do Fluminense, no CT Carlos Castilho.

Caíque, do Juventude, em partida contra o Fluminense, no estádio Alfredo Jaconi. Matheus Peixoto, também do Juventude, num treinamento no CT do clube, campo natural.

Pablo Maia, do São Paulo, no gramado natural da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo.

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Gabriel Mercado, do Inter, no Beira-Rio, em setembro do ano passado, contra o São Paulo. Ainda está em recuperação.

Matheus Henrique, do Cruzeiro, no Mineirão, na derrota para o Mushuc Runa.

Matheus Araújo, do Bahia, não é caso cirúrgico, mas está fora há um mês por lesão no joelho no CT Evaristo de Macedo. Campo de grama normal.

O zagueiro Luiz Otávio, do Ceará, está fora desde outubro por lesão num treino.

O maior número de problemas nos campos naturais, claro, também tem relação com o fato de haver apenas três clubes atuando na Série A em gramados artificiais.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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