Inter 3 x 3 Nacional foi duelo de estratégias com Roger Machado camaleão
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Roger Machado tomou uma decisão ousada no início do jogo entre Internacional e Nacional.
Abriu Bernabei ofensivamente, dando largura pelo lado esquerdo do campo.
O técnico do Nacional, Pablo Peirano, usou a velocidade de Villalba nas costas do lateral argentino e construiu duas jogadas de gols nesse setor. Numa cobrança de escanteio e num contra-ataque.
Dez minutos trágicos do Inter. Roger Machado, a partir daí, mostrou-se camaleão. Mudou Wesley da direita para a esquerda, deixou Bernabei mais perto da marcação de Villalba e, mesmo assim, sofreu o terceiro gol numa falha do goleiro Anthoni, aos 42 do primeiro tempo.
Só um pênalti cobrado por Alan Patrick deu vida ao Colorado, ainda na primeira etapa.
Mais camaleônico ainda, Roger voltou com Fernando como terceiro zagueiro, liberou os dois laterais para dar amplitude ao campo, trocou Gabriel Carvalho por Santos Borré e recheou o setor dos volantes e zagueiros do Nacional.
Com Wesley, Santos Borré, Enner Valencia e Alan Patrick pela faixa central, o Internacional começou a reagir. Roger mexeu de novo, trocou Bruno Henrique por Oscar Romero e colocou Vitinho como ala direito, no lugar do argentino Aguirre.
Deu tão certo que Oscar Romero fez lançamento de Gérson, na Copa de 70, e deixou Bernabei frente a frente com o goleiro Mejía. Pouco depois, aos 27 do segundo tempo, Alan Patrick cobrou escanteio e Fernando desviou para a rede.
Poderia ser uma das maiores viradas da história do Beira-Rio, mas o cansaço e outras alterações esfriaram o ritmo.
A grande notícia foi a capacidade de transformar o jogo com a leitura correta do que está acontecendo.
O melhor em campo foi Oscar Romero. O herói foi Fernando. O personagem, o técnico Roger Machado, capaz de transformar a partida no intervalo e com as alterações do segundo tempo.
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