Como o Fla-Flu e o Corinthians, Palmeiras quebra recorde de estrangeiros
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Se a equipe de Abel Ferreira, que carregou a frase "Terceira Academia" nas costas acabou.
E se agora é preciso criar um novo time, que parece estar nascendo.
Um número evidencia que esta informação está correta: sete estrangeiros.
Pela primeira vez em sua história, o clube que sabe ser brasileiro, como na letra de seu hino, escalou pela primeira vez sete titulares de nacionalidades diferentes da brasileira.
Os argentinos Giay e Flaco López, o paraguaio Gustavo Gómez, os uruguaios Piquerez, Facundo Torres e Emi Martínez, o colombiano Richard Ríos.
Já havia acontecido contra o Corinthians, em Barueri, sete estrangeiros, mas lá foram só quatro titulares e três que vieram do banco. Gustavo Gómez, Piquerez, Emi Martinez e Facundo Torres começaram o clássico, Giay, Aníbal Moreno e Flaco López entraram no segundo tempo.
Esta é uma conta perigosa para o futebol brasileiro, como alertou Zico depois do último Fla-Flu, disputado com dez estrangeiros, cinco de cada lado. Foi recorde na história de Flamengo x Fluminense.
No ano passado, o Corinthians quebrou seu recorde com cinco titulares escalados contra o Racing, na derrota por 2 x 1, em Avellaneda: Felix Torres, José Martínez, Carrillo, Memphis Depay e Garro, além de Angel Romero, no segundo tempo.
Há duas diferenças entre não haver limites de estrangeiros na Europa e o número alto no Brasil. Lá, quem tem passaporte europeu pode trabalhar legalmente em qualquer país da Comunidade Econômica. Aqui, não. A outra: eles contratam os melhores do mundo; nós, os que eles não querem.
Mas cada um com seus problemas. Neste momento em que a CBF permite nove estrangeiros por clube, cada torcida tem o direito de ter o time mais forte possível. Uma coisa é o planejamento do futebol do Brasil para o futuro. Outra coisa, os planos de cada clube para a temporada.
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