Conmebol responde CBF: pediu para não aumentar sanções antirracismo
Ler resumo da notícia

A Conmebol respondeu nesta segunda-feira ao ofício enviado pela CBF, com críticas à carta assinada por dez federações nacionais apoiando a política antirracista da confederação sul-americana. Documento em que constava assinatura de Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira.
A resposta reforça que a Conmebol entende estarem "alinhados com os mais elevados padrões internacionais, aplicados nas ligas e confederações mais importantes do mundo."
À parte esta consideração manter posição absolutamente conservadora da Conmebol na luta antirracista, há dois trechos que, educadamente, atacam seriamente a postura da CBF.
O primeiro e mais importante trata das punições impostas pela Conmebol contra o racismo e da postura da CBF antes do caso Luighi:
"Com relação à proposta reiterada pela CBF quanto à modificação do Estatuto e do Código Disciplinar, vale respeitosamente lembrar que foi a própria CBF quem, na ocasião, manifestou oposição ao aumento dos valores de sanções estabelecidos."
O segundo, igualmente relevante, sobre o desconhecimento sobre carta anterior, assinada pela CBF e pelas outras nove federações filiadas à Confederação Sul-Americana, elogiando a postura da entidade dirigida por Alejandro Dominguez na luta contra o racismo:
"Em relação à alegação relativa à assinatura do documento enviado, limitamo-nos a salientar que o mesmo foi recebido da própria CBF, com a correspondente assinatura. Caso a autenticidade seja desconhecida, entendemos que as medidas legais pertinentes terão sido iniciadas perante as autoridades nacionais competentes."
Quer dizer, se Ednaldo Rodrigues não conhecia a carta da Conmebol e a assinou, já está processando o falsário de sua própria assinatura?
Mais importante do que a guerra de versões, é a erradicação do racismo dos estádios.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.