Nas finais de domingo, que o futebol vença as confusões
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O clássico América x Atlético teve confusão entre Ricardo Silva e Cuello, no início do segundo tempo, e terminou com agressão e mais uma briga, após Adyson e Arana se desentenderem. Bolinhos de jogadores se empurrando e se agredindo.
No Castelão, o Fortaleza teve Pol Fernández expulso nos minutos finais do clássico contra o Ceará.
Confusão também em todos os clássicos do Flamengo, contra Botafogo, Vasco e, mais recentemente, contra o Fluminense.
O zagueiro rubro-negro Léo Pereira justificou, na sexta-feira: "Se vierem para cima, é claro que vamos nos defender."
Há muita esperança de grandes jogos neste domingo. Todos eles têm características táticas e técnicas valiosas. E todas correm o risco de chamarem mais a atenção pelas brigas do que pela qualidade de jogo.
Por exemplo:
O Fluminense realizará ajustes táticos, terá surpresas, para tentar vencer o Flamengo.
E o rubro-negro tem o time mais moderno dos estaduais em relação à sua capacidade de recuperar a bola no campo de ataque.
E, no entanto, o risco é chamar mais a atenção se houver confusão do que pelos duelos técnicos e estratégicos.
O mesmo vale para outros grandes jogps deste dominho.
O Palmeiras terá sete titulares diferentes da final do ano passado, quando enfrentou o Santos, e a tentativa de ajustar uma nova formação contra o Corinthians, que chegou ao ápice, desceu e tenta quebrar sua mais longa sequência sem títulos desde o gol de Basílio, em 1977.
Há motivos para festejar a Fonte Nova, casa do espetacular show de Gilberto Gil, na noite de sábado. Veja que não é só o Allianz Parque, fez trabalho gigante para tirar cadeiras e tapumes de cima do gramado para se jogar o Ba-Vi, que festeja a Bahia na Libertadores.
Tudo vai ser lindo.
Se ninguém arrumar confusão no final do jogo.
A venda de direitos internacionais não tem nada a ver com isso, mas é sempre bom lembrar que os ingleses só passaram a exportar o campeonato que tinha pântanos no lugar de grama, porque cuidaram também do comportamento, jogadores e árbitros.
Tem muito caminho pela frente.
Neste domingo, o futebol tem de vencer as brigas.
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