Escolhas de Claus e Candançan respeitaram desempenho na temporada
Raphael Claus era o favorito para apitar a finalíssima do Campeonato Paulista, dia 27, em Itaquera.
Não será ele o árbitro e há razões para isso.
Nada a ver com veto, porque é reconhecido pelas comissões de arbitragem que Claus continua sendo o melhor árbitro brasileiro, favorito para ser indicado à Copa do Mundo de 2026.
Acontece que Claus apitou as três últimas finais, com três títulos do Palmeiras. Antes que alguém faça a maldade. apitou também a decisão de 2021, São Paulo 2 x 0 Palmeiras, Tricolor campeão.
Mas foi o árbitro das últimas quatro finais estaduais.
Matheus Candançan não teve avaliação primorosa da semifinal Corinthians x Santos. Deveria ter expulsado Zé Ivaldo sem auxílio do VAR.
Mas expulsou e o clássico terminou sem grande polêmica. Muito menos do que Flávio Rodrigues de Souza.
Tem 26 anos e avaliação extremamente positiva da Fifa, Conmebol e também de Patricio Lostau, diretor de árbitros da Federação.
Lostau telefonou para Enrique Cáceres, diretor de árbitros da Conmebol, e pediu liberação da semana de treinamento para o Sul-Americano Sub-17, para o qual Candançan está escalado.
Cáceres respondeu que Candançan não precisa de treinamento.
Se Raphael Claus e Matheus Delgado Candançan não vão errar nada nas finais? Impossível dizer.
As escolhas tiveram motivos técnicos. Não vale esquecer que a Federação Gaúcha aceitou a pressão dos clubes e optou por um árbitro de Santa Catarina na primeira final e um do Ceará na segunda. E que Minas Gerais escolheu um gaúcho na semi, preterido no Rio Grande do Sul.
Se quem pode pensar não tiver bom senso, estaremos ainda pior nos próximos anos.
Opinião
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