A força do Flamengo de Filipe Luís está mais na defesa do que no ataque
Filipe Luís é o técnico do DNA do Flamengo.
Sabe que o Maracanã não perdoa treinadores que não tentam atacar.
Monta seu time à imagem e semelhança da arquibancada.
Pressiona a saída de bola, recupera jogadas no campo ofensivo, muitas vezes encurrala o adversário.
A filosofia agrada o lado esquerdo do Maracanã desde sua estreia, contra o Corinthians, jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil.
Mesmo assim, o time tem 35 gols em 21 partidas, o que representa média inferior a dois gols (1,66).
Filipe Luís alcançou a raridade de ter mais títulos do que derrotas, duas taças, um jogo perdido apenas, o que só Jorge Jesus também conquistou, com seus cinco troféus e quatro derrotas em 57 jogos.
Mas o ataque do português era mais goleador, 129 gols e média de 2,66.
A defesa é a diferença. O goleiro Rossi saiu do Fla-Flu discursando sobre a importância de passar jogos seguidos sem ser vazado. Dos 21 compromissos de Filipe Luís, em 13 o time não levou gols (61%). Com Jorge Jesus, foram 24 metas incólumes em 57 disputas (42%).
Obviamente a qualidade dos adversários do estadual pode interferir nesta conta. O ataque ficará mais forte, a defesa será mais testada. Neste momento, a realidade indica que a agressividade do estilo Filipe Luís é sustentada pela segurança defensiva.
Opinião
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