Rony assistia ao Dérbi em casa enquanto Palmeiras sentia falta de atacante
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Na rua Palestra Itália, logo depois do empate Palmeiras 1 x 1 Corinthians, dois torcedores brigavam feio e o nome de Rony apareceu em meio aos gritos. Não, ninguém dirá que Rony é o motivo da discórdia, nem que o time de Abel Ferreira ganharia o clássico se o camisa 10 estivesse em campo. Mas por que não foi nem para o banco de reservas se está sob contrato?
Rony assistiu ao Dérbi em sua casa, ao lado de seu pai.
Abel Ferreira escalou o time sem um número 9 natural, que nem é a posição original de Rony, embora tenha sido aquela em que passou seus melhores momentos no Parque Antarctica. Foi o artilheiro do time na temporada 2022, vice goleador em 2021 e 2023, quarto colocado em 2024, quando López, Raphael Veiga e Estêvão marcaram mais vezes.
Se Benedetti terminou o jogo como centroavante, mesmo que para driblar a marcação e abrir espaços para Estêvão, Luighi e Thalys, por que Rony não foi nem para o banco?
O Palmeiras jogou melhor, finalizou 22 vezes, sete delas de dentro da área. O gol de Maurício, o pênalti perdido por Estêvão e o cabeceio na trave, foram três destes exemplos. Estêvão finalizou cinco vezes, Maurício quatro, Thalys, um ponta-de-lança, uma vez, Luighi, centroavante, nenhuma.
Abel não bateu na tecla da falta de eficácia.
Em muitos momentos, o elenco pediu uma camisa 9 e solucionou problemas sem um especialista na posição de centroavante.
Desta vez, parece estar faltando.
Ninguém dirá que Rony é a solução. Não se trata disso. Mas se está sob contrato, por que assistiu à partida da sala de sua casa?
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