O Pacaembu alegra São Paulo, mas a Allegra continua atrasando a alegria

O Pacaembu será palco da final da Copa São Paulo na manhã deste sábado, 25 de janeiro.
Está bonito.
Não está pronto.
A visão aérea na manhã desta sexta-feira ainda indica o prédio onde ficará o boulevard, substituto do tobogã, envolvido por plásticos.
O Pacaembu deveria estar funcionando desde 25 de janeiro de 2024. A final da Copa São Paulo do ano passado teve de ser transferida por causa do atraso das obras. Hoje os necessários laudos provisórios de prevenção e segurança estão sendo providenciados. Os de engenharia e de vigilância sanitária foram homologados na quinta-feira.
Um dia antes de São Paulo x Corinthians! E provisórios.
Os definitivos, pelo trâmite contratado na concessão do estádio municipal, só sairão quando a Allegra terminar a obra, devolver o prédio à prefeitura, que providenciará a vistoria e devolverá com a documentação rigorosamente em dia.
A capacidade do estádio será diminuída para o Majestoso da final da Copinha. Só haverá são-paulinos, por decisão do Ministério Púiblico.
Ninguém aqui dirá que há risco para quem for ao mais carismático palco do futebol paulista. Em tese, não há. Existe, sim, a lembrança de que o tobogã estava em obras em 20 de agosto de 1995, quando houve a batalha que matou o torcedor são-paulino Márcio Gasparin da Silva.
Desta vez, a discussão é outra. A concessionária deve há doze meses o Pacaembu em condição plena à aniversariante cidade de São Paulo.
Em 24 de janeiro de 2025, às 12h10, o estádio municipal não está pronto.
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