Oposição do Corinthians debateu renúncia de vice para facilitar impeachment

O Corinthians debateu a renúncia do vice-presidente Osmar Stábile, para facilitar o processo de impeachment e levar Armando Mendonça para a presidência em caso de aprovação da deposição de Augusto Melo.
Se houver o impedimento, Osmar Stábile não aceitará esta solução.
Mas a discussão envolvia a falta de crédito de Stábile, por não ter apoio do Conselho Deliberativo e por ter admitido ter sido o autor de um vídeo divulgado pelo governo Bolsonaro, em 2019, em que se afirmava que o Golpe Militar de 1964 não foi golpe.
O debate envolveu a renúncia de Stábile logo depois da queda de Augusto Melo, se acontecer.
O segundo vice-presidente, Armando Mendonça, um dos mais críticos da época da denúncia dos laranjas do contrato da Vai de Bet, assumiria a presidência em caso de impedimento de Augusto Melo e de renúncia de Osmar Stábile.
É quase impossível que isto aconteça.
Osmar Stábile é o primeiro vice-presidente e não vai abrir mão de assumir o posto se o impeachment acontecer.
Mas certamente se discutirá, após o possível impeachment, por que o clube da Democracia Corinthiana será presidido por um apoiador da ditadura. No caso de o impedimento ser aprovado.
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