Cruzeiro da esperança nasce em amistoso contra o São Paulo

Ninguém vai dizer que o Cruzeiro vai ganhar títulos neste ano com a mais absoluta certeza.
Nem que não vai.
A palavra empatia ficou gasta na época da pandemia. Todo mundo quer ser empático, mas ninguém sente o que outro sente.
Nenhum torcedor do Atlético, Flamengo ou Palmeiras sentiu o que o cruzeirense sentiu entre 2020 e 2023: medo de acabar.
Podia mesmo, terminar a história de um clube centenário e capaz de reunir craques como Tostão, Dirceu Lopes, Raul, Nelinho, Joãozinho, Palhinha, Jairzinho, Ronaldo...
O que o cruzeirense tem hoje não é certeza. Não é nem sequer confiança. A palavra é esperança.
O Cruzeiro não vai cruzeirar outras vezes. Pode até falir, mas não pela irresponsabilidade de quem lidou com o dinheiro alheiro.
Se quebrar, pode acontecer, quebra porque o empresário Pedro Lourenço não soube lidar com o dinheiro do empresário Pedro Lourenço. Risco sempre há. Certeza de que vai dar errado, não. Nem de que vai dar certo.
Gabigol, Dudu, Fabrício Bruno, Eduardo devem estrear no amistoso contra o São Paulo, na noite desta quarta-feira, nos Estados Unidos.
Não o tempo inteiro. Serão alguns minutos. Só para reforçar a esperança.
Ninguém sabe se vai dar certo. Nem se vai dar errado.
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