CBF dá prêmios, mas abandona festa dos melhores do Brasileirão
Estêvão recebeu o prêmio de melhor atacante do Campeonato Brasileiro no gramado do Allianz Parque, depois da derrota do Palmeiras para o Fluminense por 1 x 0. Também o troféu de revelação. Não há festa, embora hoje a CBF tenha um patrocinador para o Brasileirão que todo mundo sabe qual é. Quantas vezes você viu ou ouviu a frase "Brasileirão Betano" durante este ano.
No passado recente, o patrocínio era da Chevrolet, não tinha propaganda na TV a todo instante, mas tinha festa de fim de ano. Os melhores jogadores, artilheiro, revelação, melhor técnico, do masculino e do feminino, recebiam passagens aéreas, estadias. Houve ano até com cerimônia no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Agora, festa dentro de campo que, por vezes, incomoda os jogadores por receberem os prêmios antes dos jogos. Vai fazer o que com o troféu?
É curioso que, embora tenha verba e sociedades importantes, por exemplo para a CBF Academy, a entidade não esteja mais promovendo a festa. A Betano comprou o direito de ter o nome oficial do campeonato, mas não adquiriu o dever de promover a festividade oficial.
Quem se dá bem com isso são as cerimônias também tradicionais. Aos poucos, a Bola de Prata, criada pela revista Placar por meio do jornalista Michel Laurence, em 1970, volta a ter a prioridade dos jogadores para a festividade. Há 17 anos, a Bola de Prata é entregue pela ESPN, não mais pela revista. É o prêmio mais tradicional. Neste momento, quase o único, porque a CBF não promove mais a festa dos melhores do ano, nem para os homens, nem para as mulheres.
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