O dia seguinte do Corinthians aumenta pressão sobre Ramón Díaz
O Corinthians não pretende demitir Ramón Díaz.
Num país que troca mais de técnico do que de roupa íntima não é pouca coisa a intenção de manter o treinador.
Mas todo mundo sabe que até mesmo este comentário fica fora de moda com sucessões de maus resultados.
Em 27 jogos, Ramón Díaz ganhou dez e perdeu oito. Não era a melhor escolha quando foi contratado, é um treinador à moda antiga, mas o maior culpado pela crise do Corinthians não é ele. Segue não sendo.
Num ano de tantas confusões, má formação do elenco, correções entre julho e setembro, montagem de time em outubro tinha tudo para dar errado. Está dando.
O Corinthians chegou à sua maior seca de títulos desde o gol de Basílio, em 1977, e tem como único objetivo escapar do rebaixamento.
Eis o ponto. Tem Dérbi no caminho da salvação.
Vencer ou empatar pode ser razão para manutenção do treinador, crença de que o trabalho levará até o fim desta temporada. Para Ramón Díaz, mais tempo ainda: "Tenho contrato até o final de 2025", disse em sua entrevista coletiva após a derrota.
No futebol brasileiro, seu contrato pode ser rescindido se perder para o Palmeiras. Ninguém no Corinthians deseja este desfecho.
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