Flamengo e Atlético são os que mais levam gols de bola parada no Brasileiro
O Atlético sofreu dez gols de bolas paradas no Brasileirão, sendo um deles de pênalti.
O Flamengo levou os mesmos dez, só que dois de pênalti.
Um desses dez foi escanteio cobrado para fora da área. Ou seja, não foi jogo aéreo.
Proporcionalmente, o rubro-negro é quem mais leva gols de bolas paradas, por são dez de 21 sofridos (47%).
O Galo foi vazado 28 vezes e dez em faltas, escanteios e pênaltis (35%).
Então, proporcionalmente, o Flamengo é quem mais sofre com as bolas paradas. Mas Tite tem razão ao dizer que os gols do Palmeiras, de Vítor Reis, na Copa do Brasil, e o de Luighi, pelo Brasileiro, não foram resultado das cobranças de escanteio. Embora os lances tenham nascido no córner, desenvolveram-se e o gol nasceu de uma segunda ação. São fruto do jogo aéreo, não do escanteio.
O Palmeiras não faz gol de ensaio em bola parada há onze partidas, desde 1 de julho, quando venceu o Corinthians com um gol de falta de Raphael Veiga, desviada por Fabinho, e outro de escanteio cobrado por Veiga, desviado por Vítor Reis. Desde então, marcou doze gols, nenhum desta maneira.
A questão dos cruzamentos é mais problemática para o rubro-negro do que as bolas paradas. Dos 21 gols sofridos pelo Flamengo, 12 foram pelo alto: Atlético Goianiense, São Paulo (primeiro turno), Atlético Mineiro, Vitória e Palmeiras não foram de bola parada, mas jogadas aéreas. Somam-se a sete dos dez de bola parada que aconteceram pelo alto: Bragantino, Grêmio, Juventude (2), Fortaleza, Criciúma e São Paulo.
De bola parada, mas não aérea, contra Botafogo (escanteio baixo), Atlético Mineiro e Athletico Paranaense (pênaltis). É de se questionar se há necessidade de mudar detalhes do sistema de marcação..
Na Libertadores, o Flamengo sofreu quatro gols, um de bola parada, no rebote direto do escanteio do Palestino. Diferente do rebote do Palmeiras. Dois pelo alto, somados o do Palestino ao de Bolívar, de Francisco da Costa.
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